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Professor é decapitado na França por mostrar desenhos animados de Maomé
Jovem de 18 anos seria o responsável por ataque contra professor.
Na última sexta-feira (16) um professor foi decapitado em frente a escola onde trabalha, na França, depois de exibir desenhos que retratam o profeta Maomé a seus alunos. O ataque foi classificado pelo presidente Emmanuel Macron como “ataque terrorista islâmico”.
Abdoulakh A, de 18 anos, foi morto a tiros pela polícia depois de executar o professor Samuel Paty próximo da escola que fica localizada em Conflans-Sainte-Honorine. Além do assassino, outras 11 pessoas também foram presas como parte das investigações, incluindo quatro parentes.
Um pregador islâmico e o pai de um aluno da escola também foi preso pela polícia e deverão ficar sob tutela até o fim das investigações. A França também estuda banir líderes islâmicos radicais do país, visando garantir a segurança de seus cidadãos.
A polícia afirma que durante o ataque o jovem ainda gritou “Allahu Akbar” (“Allah é grande”, em tradução livre), entrando em confronto com a polícia. O grito é frequentemente repetido por terroristas islâmicos quando promovem ataques contra alvos.
Radicalismo
O radicalismo islâmico na França se intensificou nos últimos anos, principalmente contra manifestações críticas, como a que aconteceu em 2015, quando o jornal satírico Charlie Hebdo publicou charges sobre o Islã. Na época, um supermercado judeu também foi atacado em Paris.
As autoridades estão investigando o ataque para tentar descobrir ligações com grupos terroristas, mas já admitem que o jovem pode ter sido incentivado para realizar o assassinato do professor, que aconteceu por volta das 17 horas (meio-dia em Brasília).