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Promotor do Tribunal Criminal Internacional: Violência na Nigéria merece investigação

Atos violentos e mortes contínuas de cristãos apontam que o país precisa urgente de uma investigação internacional.

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Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari (Foto: Reprodução/YouTube)

Recentemente, Fatou Bensouda, promotora do Tribunal Penal Internacional, assegurou que os crimes contra a humanidade na Nigéria são tantos, que há provas suficientes para que uma investigação contra seja aberta.

Em uma investigação preliminar feita por Besouda mostrou que inúmeros crimes contra os direitos humanos acontecem no país, os grupos islâmicos e militares nigerianos são os principais executores.

Ele e seu escritório concluíram em um relatório que os integrantes do Boko Haram e suas facções cometeram atrocidades que são classificadas como crimes contra a humanidade e crimes de guerra, da qual citaram vários desses atos.

Entre eles, assassinato, estupro, escravidão sexual que inclui gravidez e casamento forçados, escravidão, tortura, crueldade, desacato à dignidade pessoal, fazer reféns, atacar com intenção a população civil e atingir inocentes, atacar pessoas, instalações, materiais, prédios e veículos de assistência humanitária dentre outros.

Cristãos mortos na Nigéria

Foram citados também os ataques aos prédios escolares e aos locais de cultos e instituições religiosas, além de recrutar crianças menores de quinze anos para estar participando dos grupos terroristas armados e sendo usadas em atos hostis contra a dignidade humana.

Bensouda acusou também em seu relatório as Forças de Segurança Nigerianas (NSF) de cometer crimes semelhantes e até iguais aos grupos terroristas instalados no país. Ela comentou que a Nigéria tentou acabar com a violência, mas não teve sucesso.

De acordo com relatórios nigerianos mais de 34.400 cristãos foram assassinados por grupos terroristas islâmicos desde 2009. Os grupos de direitos humanos disseram que nesses casos o governo não interviu e nem impediu a violência.

Segundo o The Christian Post, os especialistas não entram em consenso sobre o motivo exato da violência na Nigéria, nem como seus executores e o porquê do governo permite esses atos, alguns dizem que o presidente muçulmano apoia a morte dos cristãos, outros dizem ser disputa de terras mesclada com divergências culturais e religiosas.

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