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Provas sólidas da ressurreição de Jesus

A Bíblia relata a ressurreição de Jesus Cristo no terceiro dia após sua morte.

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Tumba de Jesus vazia (Foto: Direitos Reservados/Deposiphotos)

Paz, amados leitores do Gospel Prime.

Hoje, nós vamos examinar algumas provas sólidas da ressurreição de Jesus.

Várias objeções são levantadas contra a ressurreição de Jesus por naturalistas. Eles alegam que isso seria um milagre, e milagres não são aceitáveis porque ferem a lógica consensual. Os naturalistas afirmam também que os documentos do Novo Testamento e as testemunhas que narraram, e registraram esses eventos, não eram confiáveis e credíveis. Eles afirmam ainda que Jesus teria apenas “desmaiado de esgotamento físico” por causa do martírio, e com isso, dado a impressão de que tinha morrido, tendo despertado do “desmaio” logo em seguida. Por contraste, qualquer estudioso cético que tenta refutar o fenômeno da ressureição de Jesus luta contra um forte redemoinho de evidências históricas, portanto, inatacáveis. Os fatos são que Jesus realmente morreu e realmente ressuscitou dos mortos no mesmo corpo físico, não apenas “desmaiou”: o túmulo ficou vazio após a ressurreição (Jo 20:10-18); dois de seus discípulos comeram com ele após a ressurreição (Lc 24:13-35); quinhentas testemunhas oculares viram Jesus retornar aos céus em corpo físico após a ressurreição (1Co 15:6).

A ressurreição de Jesus perde toda a sua importância apologética se não for pela ressureição do corpo físico dele. De fato, o apóstolo Paulo declara com todas as letras que se Jesus não ressuscitou dos mortos o cristianismo não passa de uma perda de tempo e um conto de fadas. Assim, a defesa da ressureição como evento físico, envolvendo a revivificação do corpo físico que morreu, é fundamental para a apologética cristã. Negar a ressurreição corpórea de Jesus é equivalente a negar a própria ressureição, já que é apenas o corpo físico, não a alma, que morre. E se esse mesmo corpo físico não retorna à vida, não há ressurreição.

A verdade do cristianismo é baseada completamente na ressurreição corporal de Jesus. O próprio Jesus ofereceu a ressurreição como evidência de sua divindade durante todo o seu ministério (Mt 12:38-40; Jo 2:19-22). Numa passagem da Bíblia, Jesus apresenta sua ressurreição como prova irrefutável de sua identidade messiânica. Ele assegura aos que buscam sinais: “Mas nenhum sinal lhe será dado, exceto o sinal do próprio Jonas. Pois assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre de um grande peixe, assim o filho do homem ficará três dias e três noites no coração da terra (Mt 12:39,40).

No momento em que Jesus apareceu para dez dos seus discípulos após a sua ressureição, Tomé não estava presente; mas Jesus foi visto, ouvido, apalpado, e assistiram a ele comer um peixe. Desse modo, é possível listar quatro evidências valiosas que atestam a natureza física e tangível do corpo ressurrecto de Jesus nessa ocasião.

Assim que Jesus apareceu para os discípulos ressurrecto, eles não estavam completamente convencidos da materialidade tangível de Jesus, até que Jesus convidou Tomé – dessa vez, quando ele estava presente, a tocar nas feridas que ele recebeu na cruz. Nesse momento, Jesus os desafiou: “Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho” (Lc 24:39).

Um detalhe intrigante é que até antes da ressureição de Jesus, os seus próprios irmãos de sangue não acreditavam na natureza divina dele (Jo 7:5). Mas, logo após a sua ressurreição, ao menos Tiago e Judas, dois de seus irmãos, acreditaram (Mc 6:3). A Bíblia afirma claramente que Jesus “apareceu a Tiago” (1Co 15:7). Certamente, Jesus conversou com Tiago nessa ocasião. E como resultado dessa experiência, Tiago tornou-se um dos pilares da igreja primitiva e desempenhou um papel importante no primeiro concílio (At 15:13).

A última aparição de Jesus ressurrecto foi ao apóstolo Paulo no caminho de Damasco (1Co 15:8). Nessa ocasião, Paulo não somente viu Jesus, como também ouviu nitidamente a voz dele que perguntou: “Saulo, Saulo, por que você me persegue?” (At 9:4). Então, naquele encontro, Paulo continuou uma conversa com Jesus (v. 5,6) e recebeu uma ordem de ir à cidade de Damasco (9.6). A conversão insólita de Paulo, e seus esforços inesgotáveis pelo evangelho, e a ênfase singular de Paulo na ressurreição física de Jesus (Rm 4:25; 10:9; 1Co 15) reúnem algumas das provas de que como diz o hino: “Porque Ele vive, posso crer no amanhã. Porque Ele vive, temor não há. Eu sei, eu sei, que a minha vida, está nas mãos do meu Jesus que vivo está”.

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