vida cristã

PT insiste em tentar reaproximação com evangélicos em apoio a Lula

A legenda criou um grupo de apoio aos pastores e evangélicos espalhados pelo Brasil.

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Lula com Bíblia (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Os dirigentes do PT estão cada vez mais desesperados para “resgatar” o mundo evangélico para as visões de esquerda, desde que o presidente Jair Bolsonaro, conservador, ganhou as eleições sobre Fernando Haddad.

Depois que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recuperou os seus direitos políticos, ele e figuras importantes do partido têm feito uma campanha para voltar à Presidência da República, incluindo buscar pastores aliados para reverter o forte apoio dos evangélicos a Bolsonaro.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população evangélica representava em 2020, 22,2% da população do Brasil.

Núcleo para os evangélicos do PT

A legenda fundou um núcleo específico para esse segmento durante a gestão da deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), o Evangélicos do PT (Nept). Nesse sentido, o PT tem tentado resgatar essa parcela da população e conversar com as periferias das grandes cidades.

“O PT dialoga com todas as religiões para ampliar cada vez mais sua representação junto ao nosso povo. Com os evangélicos, não poderia ser diferente. O Brasil evangélico tem crescido muito na área popular, e por isso nos coloca a missão de buscar cada vez mais o diálogo com as suas diversas denominações, sobretudo com a base”, diz a deputada Benedita da Silva.

O Nept já formou vários grupos pelo país a fim de reunir militantes evangélicos e pastores simpatizantes ao PT.

“É um front que nós consideramos extremamente importante, e temos estimulado muito o nosso pessoal, sobretudo nos estados, a fazer um contato com as igrejas. Isso está sendo feito menos nas cúpulas e mais na base, direto com pastores ou com organizadores regionais dos grupos evangélicos. A gente tem consciência de que esse diálogo é fundamental, sobretudo para o trabalho nas periferias, onde a presença evangélica é muito forte”, disse Gilberto Carvalho, ex-ministro de Lula.

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