vida cristã
Rei presta homenagem à fé da Rainha em primeiro discurso de Natal
Rei Charles III descreve Natal como “celebração do poder da luz superando as trevas, através dos limites da fé e da crença”.
O Rei Charles III usou seu primeiro discurso de Natal para prestar homenagem à sua mãe. Ele ainda agradeceu à nação por suas comoventes cartas, cartões e mensagens após a morte da Rainha Elizabeth II, no início deste ano.
De acordo com Christian Today, ao falar sobre o luto no Natal, o rei apontou que o Natal é uma época particularmente comovente para todos que perderam entes queridos. Ele ainda comentou sobre como os entes queridos são relembrados durante as tradições.
“Na tão amada canção O Pequena Cidade de Belém cantamos como ’em tuas ruas escuras brilha a luz eterna’. A crença de minha mãe no poder dessa luz era uma parte essencial de sua fé em Deus, mas também sua fé nas pessoas e é uma fé que compartilho com todo o meu coração”, afirmou.
Nesse sentido, Charles descreveu como “uma crença extraordinária” a capacidade de cada pessoa de tocar, com bondade e compaixão, a vida dos outros, e de “brilhar uma luz no mundo ao seu redor”.
“Esta é a essência de nossa comunidade e a própria fundação de nossa sociedade”, disse ele.
Além disso, ele agradeceu a dedicação das forças armadas e dos serviços de emergência, assim como das instituições de caridade e das “pessoas maravilhosamente amáveis” que dão alimentos e doações para ajudar as pessoas necessitadas em suas comunidades.
“Nossas igrejas, sinagogas, mesquitas, templos e gurdwaras, mais uma vez se uniram para alimentar os famintos, fornecendo amor e apoio ao longo do ano. Tal solidariedade sincera é a expressão mais inspiradora de amar o próximo como a nós mesmos”, continuou ele.
Logo, o rei também falou sobre o cumprimento de um “desejo de vida” de visitar Belém e a Igreja da Natividade, tradicionalmente reverenciada pelos cristãos como o local do nascimento de Cristo. Segundo ele, enquanto o Natal é uma celebração cristã, o poder da luz superando as trevas é celebrado através dos limites da fé e da crença.