vida cristã
Relatória diz que redes sociais falham ao impedir antissemitismo
Plataformas digitais atuam pouco para conter ofensas contra judeus.
Um estudo recente do Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH) descobriu que grandes plataformas de mídia, como Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e TikTok, falham ao combater o antissemittismo no ambiente digital, deixando o ódio prevalecer quase 84% das vezes.
Durante seis semanas (De 18 de maio a 29 de junho), em meio aos recentes conflitos entre Hamas e Israel, o CCDH marcou 714 postagens para revisão por sua natureza antissemita.
Esses posts nas várias plataformas tiveram 73 milhões de impressões. O grupo disse que, em menos de um em cada seis casos, o conteúdo foi removido ou contas excluídas. O relatório de “Falha de Proteção” foi divulgado na semana passada.
“Não se trata de algoritmos ou automação; nossa pesquisa mostra que as empresas de mídia social permitem que os preconceituosos mantenham suas contas abertas e seu ódio permaneça online, mesmo quando moderadores humanos são notificados. Ninguém tem o direito fundamental de ter uma conta em uma plataforma de mídia social para intimidar judeus ou espalhar ódio que sabemos que pode acabar em sérios danos offline”, disse Imran Ahmed, CEO do CCDH.
O grupo sem fins lucrativos que atua nos Estados Unidos e no Reino Unido disse que os posts continham alegações de negação do Holocausto, acusações de difamação, desenhos racistas de judeus, propaganda neonazista e alegações antissemitas sobre “marionetes judeus” que controlam o mundo.
O Facebook atuou em apenas 10,9% das reclamações do CCDH (a resposta mais baixa), e o YouTube entrou em ação em 21,2% das postagens (a maior resposta).
Facebook, Twitter, TikTok e YouTube divulgaram declarações dizendo que estavam trabalhando para acabar com o ambiente antissemita online. O Instagram não se manifestou sobre o assunto.
“Os esforços atuais das empresas de tecnologia para moderar suas plataformas são claramente inadequados”, concluiu o relatório do CCDH, segundo a God TV.