igreja perseguida
Relatório acusa China de “violações flagrantes de liberdade religiosa”
Comissão dos EUA alerta o governo sobre os Jogos Olímpicos em 2022.
O relatório anual da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos Estados Unidos (USCIRF, sigla em inglês), acusou a China de aumentar a perseguição religiosa em 2020, com oficiais do governo demolindo prédios de igrejas, prendendo cristãos e usando tecnologia para vigiar as minorias religiosas.
De acordo com a USCIRF, uma entidade governamental federal bipartidária e independente criada pelo Congresso para monitorar as questões de violações da liberdade religiosa, a China foi uma das 14 nações nomeadas como um “país de preocupação particular”.
Os outros países que apareceram na lista foram Burma, Eritreia, Índia, Irã, Nigéria, Coreia do Norte, Paquistão, Rússia, Arábia Saudita, Síria, Tadjiquistão, Vietnã e Turcomenistão.
Todas as 14 nações foram recomendadas pela USCIRF ao Departamento do Estado para que fossem identificadas como países que apresentam uma preocupação especial em relação às violações da liberdade religiosa.
Perseguição na China
O presidente da organização, Gayle Manchin chamou a atenção para as dificuldades que os países tiveram para se equilibrar entre as questões de saúde pública, trazidas pela pandemia, e também as questões sobre a liberdade de crença ou religião e acrescentou:
“Embora alguns governos tenham aproveitado as restrições para atingir comunidades religiosas específicas, fomos encorajados pelas medidas positivas que vários países deram. Por exemplo, como resultado dos surtos de COVID-19, muitos prisioneiros de consciência foram dispensados ou libertados, como na Eritreia ”
Em relação à China, as questões de liberdade religiosa no país piorou durante o ano de 2020, apontou o relatório, e acrescentou que o governo e os funcionários intensificaram suas políticas que obrigavam as minorias a adentrarem na religião chinesa, além de diversos outros abusos, muitos deles reportamos aqui.
Segundo o Christian Headlines, a USCIRF alertou o governo dos EUA sobre a questão dos Jogos Olímpicos que serão sediados em Pequim em 2022, e pediu para que o país não participe como forma de protestos às contínuas violações flagrantes e sistemáticas da liberdade religiosa no país.