sociedade
Relatório acusa líderes chineses de genocídio contra milhões de uigures
Relatório acusa regime comunista de tentar destruir minorias étnicas.
Um novo relatório da Newline Institute for Strategy and Policy, com sede em Washington, Estados Unidos, acusa a China de estar promovendo genocídio contra milhões de muçulmanos conhecidos como uigures, visando destruir a população.
Os autores afirmam ter provas de que Pequim tem buscado o extermínio da população uigur no país como parte de uma campanha mais ampla para unificar o país sob uma identidade étnica, semelhante ao que fez Adolf Hitler, na Alemanha nazista.
“A evidência é esmagadora de que a China está claramente violando a Convenção do Genocídio de 1948”, disse o Dr. Azeem Ibrahim, co-autor do relatório e diretor de iniciativas especiais do Instituto Newlines.
As evidências incluem documentos públicos divulgados pelo regime comunista chinês, depoimentos de mais de dez mil testemunhas oculares e imagens de satélite. O objetivo do ditador Xi Jinping é destruir 55 minorias étnicas do país, incluindo uigures, fundindo na cultura han, que representam 90% da população.
“O próprio [Xi] é menos comunista e mais nacionalista Han”, disse Ibrahim a CBN News. “Ele está em processo de sinificação de todo o país; e não são apenas os muçulmanos uigures, eles são os mais proeminentes, mas existem outras minorias também: há cazaques, uzbeques e até mesmo minorias cristãs, que eles têm um processo de demolir suas igrejas”, continuou.
A estimativa é que dois milhões de uigures estejam sendo mantidos em campos de concentração sob as ordens do ditador Xi Jinping. Lá eles suportam tortura, estupro, esterilização forçada, trabalho escravo e são despojados de sua fé muçulmana e instruídos a abraçar a ideologia comunista.