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Relatório acusa líderes chineses de genocídio contra milhões de uigures

Relatório acusa regime comunista de tentar destruir minorias étnicas.

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Ditador Xi Jinping durante desfile militar (Foto: Reprodução/YouTube)

Um novo relatório da Newline Institute for Strategy and Policy, com sede em Washington, Estados Unidos, acusa a China de estar promovendo genocídio contra milhões de muçulmanos conhecidos como uigures, visando destruir a população.

Os autores afirmam ter provas de que Pequim tem buscado o extermínio da população uigur no país como parte de uma campanha mais ampla para unificar o país sob uma identidade étnica, semelhante ao que fez Adolf Hitler, na Alemanha nazista.

“A evidência é esmagadora de que a China está claramente violando a Convenção do Genocídio de 1948”, disse o Dr. Azeem Ibrahim, co-autor do relatório e diretor de iniciativas especiais do Instituto Newlines.

As evidências incluem documentos públicos divulgados pelo regime comunista chinês, depoimentos de mais de dez mil testemunhas oculares e imagens de satélite. O objetivo do ditador Xi Jinping é destruir 55 minorias étnicas do país, incluindo uigures, fundindo na cultura han, que representam 90% da população.

“O próprio [Xi] é menos comunista e mais nacionalista Han”, disse Ibrahim a CBN News. “Ele está em processo de sinificação de todo o país; e não são apenas os muçulmanos uigures, eles são os mais proeminentes, mas existem outras minorias também: há cazaques, uzbeques e até mesmo minorias cristãs, que eles têm um processo de demolir suas igrejas”, continuou.

A estimativa é que dois milhões de uigures estejam sendo mantidos em campos de concentração sob as ordens do ditador Xi Jinping. Lá eles suportam tortura, estupro, esterilização forçada, trabalho escravo e são despojados de sua fé muçulmana e instruídos a abraçar a ideologia comunista.

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