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Resolução da ONU que omite ligação dos judeus com Monte do Templo preocupa EUA

O país pede para que a ONU não negue as conexões tanto dos judeus quanto dos muçulmanos com o local sagrado.

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Monte do Templo (Foto: Mahmoud Illean/AP)

Os Estados Unidos levantaram sérias preocupações a respeito de uma resolução aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, reconhecendo apenas o nome muçulmano do Monte do Templo, al-Haram al-Sharif, lugar onde ficavam o primeiro e segundo templos judeus.

Tal documento foi aprovado na semana passada como parte da reivindicação da Autoridade Palestina e pelos Estados Árabes.

Na votação, 129 países votaram a favor, 11 contra e 31 abstenções. Os Estados Unidos reagiu à aprovação da resolução e disse que a omissão era “uma preocupação real e séria”.

“É moral, histórica e politicamente errado que a Assembleia apoie uma linguagem que negue as conexões tanto de judeus quanto de muçulmanos com o Monte do Templo e Haram al-Sharif”, disse os EUA, de acordo com um comunicado de imprensa da ONU .

O representante de Israel disse que, que votaram a favor dessas resoluções, a comunidade internacional está contribuindo diretamente para que o conflito entre israelenses e palestinos continue.

O complexo do Monte do Templo, localizado no coração da Cidade Velha de Jerusalém, é o lugar mais sagrado para os judeus. O local também abriga a Mesquita de Al-Aqsa, o terceiro local mais sagrado para o islã, segundo o The Christian Post.

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