vida cristã
Satanistas pedem “exceção religiosa” para prática de aborto nos EUA
Templo Satânico quer que prática seja reconhecida como ritual satanista.
Para os satanistas do Templo Satânico (The Satanic Temple), entidade fundada em 2013, nos Estados Unidos, o aborto deve ser considerado uma prática religiosa, como parte de seus rituais, pedindo liberação em estados que colocam barreiras ao assassinato de bebês em ventre materno.
Fundado por Lucien Greaves e Malcolm Jarry, o Templo Satânico tem buscado reconhecimento como religião, atuando na esfera política em favor de pautas da extrema esquerda. A sede do grupo é em Salem, Massachusetts.
“Em estados que proíbem o aborto, mas concedem exceções para casos de incesto e estupro”, disse o TST em um comunicado, “os membros devem ter uma exceção religiosa para realizar o ritual de aborto religioso do TST”.
De acordo com a Fox News, o grupo se diz comprometido em proteger o “acesso ao aborto religioso” para seus membros.
“Os estados que proíbem o aborto e não concedem exceções apresentam desafios mais significativos, mas o TST tem vários planos que estaremos realizando em breve”, disse.
A organização satanista introduziu o “Ritual de Aborto Satânico” para defender uma exceção religiosa sob a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa (RFRA), uma lei federal de 1993, que torna ilegal a interferência dos estados em práticas religiosas.
O argumento dos satanistas era que, se considerasse o aborto um ritual religioso, o Estado não poderia intervir legalmente ou sobrecarregar os pacientes com pré-requisitos para a prática do aborto.