vida cristã

Sobrevivente do holocausto falou sobre Jesus nos campos de concentração

Mulher conta seu testemunho após ter sobrevivido ao regime nazista.

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Anita Dittman (Foto: Reprodução/CBN News)

Anita Dittman, tinha seis anos, quando Adolf Hitler foi nomeado chanceler, e sua propaganda nacionalista e antissemita tomava conta do país. Ela sofreu perseguição desde muito cedo por ser judia.  O pai de Anita se divorciou de sua mãe e abandonou a família.

Logo depois, a Gestapo veio à sua casa e levou Anita, sua mãe e irmã mais velha para os guetos. Lá Anita conheceu uma família alemã que não apoiava o ódio de Hitler pelo povo judeu, e eles a convidaram para ir na igreja.

“Algo aconteceu comigo. Cristo entrou na minha vida, no meu coração e na minha alma. Eu tinha uma paz dentro de mim que eu não conhecia antes e eu senti uma segurança”, conta ela.

Apesar de sua mãe e suas irmãs acharem que tudo isso era uma fantasia, Anita sabia que Jesus era real. Anita começou a frequentar a escola em uma igreja luterana que ainda estava aberta a crianças judias. Um dia, o ministro visitou sua casa e sua mãe começou a frequentar a igreja e entregou sua vida a Cristo.

Sua irmã conseguiu fugir para a Inglaterra. No entanto, em 1 º de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia. Com as fronteiras agora fechadas e fortemente guardadas, Anita e sua mãe ficaram presas. Eventualmente, quando Anita tinha 15 anos, ela e sua mãe foram levadas a diferentes campos de concentração.

Segundo CBN News, Anita foi enviada para o campo de concentração de Barthold onde desenvolveu intoxicação sanguínea devido a bolhas não tratadas em seu pé direito. Lá ela conheceu outras pessoas que acreditavam em Jesus.

“Quando estávamos cavando valas não tínhamos permissão para falar um com o outro, mas quando os guardas não estavam olhando, aqueles de nós que amavam o Senhor, não podíamos evitar falar sobre isso. Sentávamos e ensaiava versículos, especialmente romanos 8:28”,conta.

Durante uma transferência de campos, Anita conseguiu escapar e enquanto se recuperava no hospital, recebeu a notícia do fim da guerra na Alemanha. Ela então passou semanas procurando por sua mãe, até que as duas finalmente se reencontraram e um ano depois, migraram para os Estados Unidos.

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