igreja perseguida
Sociedade de Ajuda Pastoral está sob pressão sobre declaração de sexualidade
CPAS reconsidera posição sobre sexualidade após polêmica nas redes sociais.
A Sociedade de Auxílio Pastoral da Igreja (CPAS) está reconsiderando sua posição sobre sexualidade após oposições nas redes sociais. A agência missionária atendeu ao pedido da Casa dos Bispos para transparência sobre preocupações com as “Orações de Amor e Fé”.
Nesse sentido, no sábado, administradores da CPAS endossaram a posição da Aliança Evangélica sobre sexualidade humana e parcerias de mesmo sexo. Sendo assim, a aplicação prática busca equilibrar o desejo de “afirmar o amor de Deus por todos os seres humanos, independentemente de sua sexualidade e repudiar todas as atitudes que vitimizam pessoas que sentem afeto por pessoas do mesmo sexo”.
Segundo o Christian Today, também se comprometeram a opor-se às tentativas de aceitar e endossar casamentos do mesmo sexo e permitir ordenação em tais relacionamentos. Desse modo, enquanto muitos anglicanos ortodoxos ficaram encorajados pela clareza da posição, membros mais progressistas da Igreja Anglicana discordaram. Eles descreveram a posição como “tóxica”.
“Para evitar qualquer dúvida, a CPAS se opõe a qualquer forma de terapia de conversão. Em resposta às preocupações, removemos a referência ao documento da Aliança Evangélica chamado ‘Afirmações sobre a sexualidade humana’ enquanto trabalhamos mais para expressar a posição da CPAS de forma mais clara”, afirmou.
Por fim, agora, muitos anglicanos ortodoxos na Igreja Anglicana estão se sentindo nervosos. Se uma grande organização como a CPAS pode ser silenciada por uma campanha nas redes sociais, então a pressão sobre o clero local para ceder à opinião pública ou enfrentar reclamações semelhantes só aumenta.