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Talibã exige lista de meninas e viúvas para “casamento” forçado

Uma jornalista e política afegã denunciou que o Talibã está indo nas casas procurando meninas.

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Mulher afegã (Foto: Reprodução/AP)

Relatos sobre as exigências do Talibã em apenas 3 dias da tomada do governo no Afeganistão estão chocando a população mundial. O mais recente foi que o grupo terrorista emitiu uma carta exigindo que líderes muçulmanos apresentassem uma lista de meninas e viúvas de 12 a 45 anos.

O motivo da solicitação é que essas mulheres casem com os militantes do grupo de modo forçado. Para o jornal The Sun, o Talibã está usando as mulheres afegãs como espólio de guerra, ou seja, que devem ser divididas entre os seus combatentes depois da conquista do país.

Contudo, essas meninas e mulheres serão transformadas em escravas sexuais. Os representantes do Talibã estão negando tal informação, dizendo que essa prática vai contra as leis do Islã.

Entretanto, a ação foi muito comum quando o grupo estava no poder do país, entre os anos de 1996 a 2001, antes dos EUA os derrubarem do poder.

Jornalista afegã denuncia os casamentos forçados

A carta teria sido escrita em julho, quando a capital afegã, Cabul, ainda não havia sido tomada. Nessa época, Faiz Mohammed Noori, fugiu da capital e declarou em entrevista à NBC que se o Talibã assumisse Cabul suas filhas e esposa seriam levadas.

Shukira Barakzai, uma jornalista do Afeganistão e política ativista dos direitos das mulheres, denunciou que os recrutas da organização extremista estão indo às casas procurando meninas para se casar contra a sua vontade, obrigando-as à servidão sexual.

Além disso, Shukira contou que já ouviu relatos de militantes arrancarem os olhos de uma mulher na frente da sua família, bem como, meninas de 12 anos serem tiradas à força da sua mãe para se casarem com integrantes da milícia.

“Eles estão tão determinados a que nenhuma virgem escapará de suas garras que verificam gavetas, guarda-roupas e até malas de casas onde mães desesperadas negam que tenham filhas pequenas, para garantir que estejam dizendo a verdade”, denunciou a jornalista.

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