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Tassos Lycurgo: relativismo repete cilada da serpente no Éden

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O avanço de discursos que desafiam os princípios e valores cristãos tem gerado um cenário de crescente enfrentamento para a Igreja de Cristo. Essa realidade é comparada por Dr. Tassos Lycurgo, pastor e apologista cristão, ao contexto vivido no Jardim do Éden, quando Adão e Eva foram tentados pela serpente.

Para o líder do ministério Defesa da Fé e professor na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a atualidade é marcada por um ambiente de hostilidade ao cristianismo alimentado por três movimentos distintos que buscam, segundo ele, “descristianizar o mundo”.

Hostilidades ao Cristianismo

Durante entrevista concedida à Revista Comunhão, Lycurgo destacou três forças principais que considera ameaçadoras aos fundamentos cristãos:

  1. O Islã Político
    “O primeiro é o islã, que não separa o poder político do religioso”, afirmou o pastor. Ele destacou exemplos como o regime da República Islâmica do Irã, que mantém uma posição hostil a Israel e financia grupos extremistas responsáveis por ataques ao Estado judeu.
  2. Comunismo Ideológico
    “O segundo é o comunismo ideológico, que molda valores e discursos de forma anticristã”, acrescentou, enfatizando como essa ideologia busca transformar narrativas em oposição aos valores cristãos.
  3. Globalismo e Relativização da Verdade
    “O terceiro é o globalismo, que relativiza a família e a verdade sob a justificativa de uma governança global”, completou Lycurgo, relacionando o movimento a uma desconstrução dos valores familiares e absolutos.

Relativismo e Liberalismo Teológico

O relativismo moral, conforme Lycurgo, reflete uma tentativa de substituir os valores absolutos da cultura judaico-cristã por elementos subjetivos oriundos de ideologias humanas. Ele associa esse fenômeno ao liberalismo teológico, que mascara o entendimento de Deus como fundamento da verdade, diluindo os princípios bíblicos.

“Não vivemos mais no mundo da pós-verdade, mas no mundo do elogio à mentira”, afirmou o pastor, explicando que a propagação de falsidades, em muitos casos, é defendida como legítima.

Segundo Lycurgo, esse movimento espelha a estratégia da serpente no Éden, ao corromper o entendimento de Adão e Eva sobre a suficiência da verdade divina.

Lycurgo concluiu que os movimentos de relativismo moral e liberalismo teológico buscam promover uma agenda que ele descreve como “elogio ao erro”, conduzindo a sociedade a desprezar os fundamentos bíblicos.

Ele alerta que a Igreja precisa se manter firme na defesa da verdade revelada por Deus, enfrentando as forças que relativizam a moral e deturpam os valores cristãos.

A reflexão de Lycurgo alinha-se à narrativa bíblica registrada em Gênesis 3, onde Satanás utiliza a dúvida e a distorção da verdade para enganar Adão e Eva.

Essa comparação ressalta a necessidade de vigilância espiritual, especialmente em um mundo onde ideologias contrárias ao cristianismo tentam redefinir os pilares da fé e da moralidade.

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