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Tentação com mulher é sinal de saúde, diz Claudio Duarte a homens

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Durante uma ministração voltada ao público masculino, o pastor Cláudio Duarte relatou de forma bem-humorada uma experiência pessoal envolvendo tentação, ao entrar em um elevador com uma mulher que, segundo ele, era “muito bonita”. A fala, marcada por espontaneidade e humor, foi registrada em vídeo e repercutiu nas redes sociais.

“Tem umas mulheres que passam perto de nós, não tem? Falei ‘Senhor… Sangue de Jesus’. Eu entrei com a mulher no elevador e fechei o olho. Falei ‘Senhor, o que é isso, Senhor? De quem é essa dona? O cara deu uma sorte desgraçada’”, disse o pastor, provocando risos entre os presentes.

Segundo Cláudio Duarte, reconhecer a existência da tentação faz parte da caminhada cristã, mas é essencial resistir a ela com maturidade e firmeza. “Eu sou homem, rapaz. Você é homem! Para de palhaçada. ‘Ah, pastor, é o demônio’. Não é demônio, é hormônio. É que parece o nome”, afirmou, utilizando uma linguagem descontraída.

Ele ainda reforçou que o desejo sexual, dentro de parâmetros bíblicos, é algo natural e deve ser compreendido com equilíbrio. “Se você vir uma mulher e você fica doidinho, isso é sinal de saúde. Esse dia um garoto falou comigo ‘Pastor, não posso ver uma mulher que eu fico doido. Você ora por mim?’”, contou, explicando que recusou a oração, sugerindo que o impulso era uma reação normal do corpo masculino.

Ao encerrar a reflexão, o pastor incentivou os homens presentes a manterem uma vida conjugal ativa e respeitosa. “Eu tenho que segurar na mão de Deus, sair de um culto como esse, ir para a sua casa, chega lá e logo já pega a mulher, lasca um beijo de língua. Para de [bitoca]. Parece passarinho com fome. Tá tocando uma mula na carroça?”, brincou, gerando nova reação de risos na plateia.

A fala, no entanto, também gerou ponderações. Em uma publicação da página Assembleianos de Valor, uma seguidora manifestou preocupação quanto à abordagem usada pelo pastor: “Relatar esse tipo de tentação em público, especialmente no púlpito, exige muito cuidado e discernimento. Há uma linha tênue entre ser sincero e causar escândalo ou desconforto”, comentou.

Ela acrescentou ainda que o púlpito deve ser um espaço de edificação espiritual, lembrando da diversidade do público presente. “O altar é lugar de edificação, não de exposição de detalhes que podem confundir, constranger e até banalizar o pecado. Precisamos lembrar que há mulheres, crianças e novos convertidos ouvindo e isso exige responsabilidade espiritual e emocional”, concluiu.

De acordo com textos bíblicos como Tiago 1:14-15, “cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz”. A reflexão sobre tentação e domínio próprio, especialmente no contexto masculino, é recorrente em ensinamentos pastorais voltados à vida cristã prática, mas o modo como são transmitidos pode gerar debates sobre forma e conteúdo.

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