estudos bíblicos
O que é teologia liberal (liberalismo teológico)?
Estudo bíblico sobre a origem da teologia liberal, suas principais ameaças e como lutar contra o liberalismo teológico.
Há alguns meses, enquanto entregava alguns convites para que certos pastores da cidade em que resido participassem de um seminário de teologia, um deles disse de forma sarcástica o seguinte:
“Precisamos realmente de um curso de teologia por aqui, pois o liberalismo teológico é uma grande ameaça nos nossos dias”.
Acenei a cabeça com um gesto positivo, mas devo admitir que pensávamos em liberalismos diferentes. Enquanto aquele jovem pastor se referia a costumes e trajes de vestimentas, eu refletia sobre a teologia liberal.
Muitos pensam que tal teologia não fornece nenhum perigo nos dias de hoje e adotam um comportamento ufanista em relação a ela. Outros, mais desavisados, agem indiferentes a seus meandros corrompidos, não dando a mínima para suas confusões. E há aqueles que sabem de seus problemas e que não desejam ficar de braços cruzados vendo o circo pegando fogo: querem fazer algo para minimizar os estragos.
Mas, afinal, depois de sabermos da existência dessa malévola corrente teológica, vêm à mente algumas perguntas: o que é essa teologia? De onde vem? O que ensina? Quais são seus riscos e perigos? Como devemos agir?
Pretendemos, nesse artigo, comentar de forma panorâmica, embora não superficial, sobre os desvios dessa pseudo-teologia, respondendo às perguntas enumeradas na problematização e viabilizando contra-medidas práticas.
De onde vem a teologia liberal?
Alguns estudiosos pontuam o início da teologia liberal no final do século XVIII, quando o alemão Friedrich Scheleiermarcher passou a negar a autoridade, bem como a historicidade dos milagres de Jesus. Além de questionar tais aspectos, passou a defender uma posição soteriológica um tanto distante da ortodoxia cristã: bastava a pessoa “sentir” comunhão com Deus e estaria salva, mesmo não crendo nos Evangelhos. Doravante, Cristo era, oficialmente, um mero exemplo de ser humano para os discípulos e simpatizantes da veia liberal e não mais o Redentor da humanidade.
É verdade que tal pensamento inauguraria o que se conhece atualmente por “teologia liberal”, mas não é exatamente no final do século XVIII que ela se origina. Podemos retornar quase dois séculos à Europa racionalista, representada principalmente pela pessoa de René Descartes. É nessa fase que o liberalismo teria seu start up. O racionalismo dava ênfase principalmente a dois pontos: 1) liberdade e dignidade, e 2) investigação científica.
A obra de Emanuel Kant, Crítica da Razão Pura, apresentou argumentos com a finalidade de desconstruir bases racionais de doutrinas centrais do cristianismo. Ele chegou a convencer muita gente de que os argumentos ontológico, cosmológico e teleológico em favor da existência de Deus não eram válidos. Tais idéias levaram muitos teólogos a repensar suas idéias. Schleiermacher foi um desses teólogos que “rejeitaram a teologia natural especulativa, procurando alicerçar as crenças cristãs sobre a consciência universal e subjetiva que o homem tem de Deus.”[1]
Além de Descartes, podemos citar como integrantes do estágio inicial do liberalismo, homens como Baruch Spinoza (judeu holandês), Gottfried Wilhelm Leibniz e Gotthold Ephraim Lessing (alemães), John Locke (inglês), os escritores e filósofos ingleses conhecidos como Platonistas de Cambridge e também os deístas. Alguns anos mais a frente, numa etapa que a sociologia denomina como modernismo, é que surgem os primeiros liberais, representados pelo já citado Schleiermacher, Albret Ritschl, H.E.G. Paulus, D.F. Strauss, Adolf Von Harnack e Ernst Troeschl.
O Rev. Augustus Nicodemus explica um pouco sobre a origem do liberalismo:
Após a Reforma, durante os séculos dezessete e dezoito, a Igreja protestante foi largamente influenciada por idéias originadas do Iluminismo. O racionalismo desejava submeter todas as coisas ao crivo da análise racional. Lentamente a razão humana começou a triunfar sobre a fé. O filósofo L. Feuerbach tentou transformar a teologia em antropologia, dizendo que tudo que se diz sobre Deus, na verdade, é dito sobre o homem. Ele influenciou grandemente K. Marx, S. Freud, R. Bultmann e F. Schleiermacher. Esse último desvinculou a fé cristã da história e da teologia, reduzindo a experiência religiosa ao sentimento de dependência de Deus. Somente depois ficaria evidente que era impossível construir uma teologia em cima de um terreno tão subjetivo, mas na época, e por mais de um século, Schleiermacher foi seguido por muitos e sua influência continua até hoje.[2]
Além desses personagens, um evento histórico mudou a cosmovisão desses homens que “pensavam fora da caixa.” Trata-se da Alta Crítica, um método que parte do pressuposto de que a Bíblia não é inerrante, negando a inspiração divina de seus livros e tratando-a como meros registros humanos falíveis e contraditórios da fé de Israel e dos primeiros cristãos.
A Alta Crítica, também chamada hoje de Crítica Textual, passou a defender que a Bíblia contém erros e que foi escrita muito tempo depois de sua composição, alegando que havia acréscimos e interpolações posteriores. Embora ouvimos que isso não diminui a autoridade das Escrituras, tal afirmação é completamente inconsistente, pois tais erros e modificações deixariam a Bíblia sem nenhuma confiabilidade.
Crer numa Bíblia errante desestabiliza e ridiculariza a fé cristã, pois rebaixa a Bíblia a um livro comum, comparável aos demais escritos religiosos, bem como anula ou reduz a doutrina da inspiração, além de jogar por terra sua confiabilidade. Que garantia teríamos de que Jesus viveu sem pecado? Ou que Ele ressuscitou? Que Ele é o único caminho? Qual é o sentido de viver em santidade? Por isso, concordo com Horton quando comenta que, “abrir mão da doutrina da inerrância é o primeiro passo para se abrir mão da autoridade da Bíblia.”[3]
O teólogo liberal alemão J. Solomon Semler, seguindo a idéia não inerrantista da Bíblia, propôs uma distinção entre Palavra de Deus e Escrituras. É daí que surgiu a famosa frase: “A Bíblia não é a Palavra de Deus, mas contém a Palavra de Deus”. Tal frase mais uma vez nega a autoridade das Escrituras, bem como a inspiração e a inerrância e cria um problema ainda maior do que os liberais criaram, pois se a Bíblia é parcialmente inspirada, como definir qual parte é e qual não é? Qual é o critério ou parâmetro para tal definição?
Quem teria autoridade para determinar o que é inspirado e o que não é? Isso incorre num relativismo perigoso e descompensado. O que é pecado na Bíblia, pode não mais ser pecado numa interpretação liberal. Na ânsia de separar o que seria inspirado do que não seria, os liberais adotam o método histórico-crítico,[4] como se estivessem fazendo uma exegese “científica,” a fim de descobrir a Palavra de Deus dentro do cânon da Bíblia.
O que é e quais são suas principais ameaças?
O termo “liberal” aparece em outros ramos além da teologia, a saber, na política e na sociologia. De uma forma simplista, a expressão “liberal” reivindica para si a ideia de que alguém tem a mente mais aberta para algo do que a maioria possui; Outros entendem que ser “liberal” é ser liberto da coerção e de controles externos de determinada cosmologia.
Mas, para fins teológicos, a definição mais precisa de liberalismo, é: um sistema que tem “comprometimento com uma série de proposições religiosas que deram origem, na realidade, a uma nova religião, que reteve traços da terminologia ortodoxa tradicional, mas que redefiniu radicalmente esses termos, dando a eles um significado especial”.[5]
A redefinição desses termos pode ser verificada na visão que eles têm da Bíblia. Esta deixa de ser uma Obra inspirada pelo próprio Deus (isenta de erros) e passa a ser considerado um mero documento humano, à semelhança de outros livros antigos, tais como os Vedas, o Alcorão e o Mahabharata. Além de rebaixar a autoridade das Escrituras e isolar um dos princípios da Reforma, o sola scriptura, a teologia liberal nega abertamente os milagres narrados na Bíblia, bem como o nascimento virginal de Cristo e sua ressurreição. O pecado se torna algo socialista e deve ser vencido pela boa vontade e/ou pela pré-disposição do homem em fazer o bem.
A negação ou deturpação de tais doutrinas, essenciais do cristianismo, diga-se de passagem, são as maiores ameaças para o cristianismo atual. Muitos seminários e faculdades estão simplesmente ignorando a posição teológica de alguns professores e contratando liberais para lecionarem em suas instituições. Além de a teologia abordada nessas instituições não ser bíblica, elas não estão preocupadas em preparar os vocacionados, atuam com relativização do pecado e das doutrinas rudimentares da fé cristã, reconhecem todas as religiões como válidas e propagam pensamentos liberais e neo-ortodoxos. Tais conceitos também são vistos nas classes dos cursos de Ciências da religião.
Outro ponto problemático da teologia liberal é a visão pragmática acerca da missão da Igreja, reinterpretando-a como engajamento social a despeito da proclamação do Evangelho para a salvação de almas. A ideia é transferir a práxis missionária para obras de caridade e de responsabilidade social. Troca-se salvação por compaixão.
Nicodemus enumera algumas das principais idéias do liberalismo:[6]
- O sobrenatural não invade a história. Milagres não acontecem como fatos no tempo e no espaço, mas são explicações ou projeções das pessoas na tentativa de descrever suas experiências ou entender Deus.
- A história se desenrola numa relação natural de causas e efeitos.
- Milagres como o nascimento virginal de Cristo, os milagres que o próprio Cristo realizou, sua ressurreição física dentre os mortos, os milagres do Antigo e Novo Testamentos nunca aconteceram na história. No máximo, na heilsgeschichte(história santa, ou história salvífica), diferente do mundo da história bruta, real, factível.
- Temas como criação, Adão, queda, milagres, ressurreição, entre outros, pertencem à história salvífica e não à história real e bruta. Adão e Eva não foram pessoas reais.
- Não interessa o que realmente aconteceu no túmulo de Jesus no primeiro dia da semana, mas, sim, a declaração dos discípulos de Jesus que diz que Jesus ressuscitou.
- Os relatos bíblicos dos milagres são invenções piedosas do povo judeu e dos primeiros cristãos, mitos e lendas oriundos de uma época pré-científica, quando ainda não havia explicação racional e lógica para o sobrenatural.
- A Escritura contém erros e contradições, lado a lado com aquelas palavras que provêm de Deus. Nossa tarefa é tentar separar as duas coisas.
- Interpretar a Bíblia historicamente significa reconhecer que ela contém contradições. Qualquer abordagem hermenêutica deixa de ser histórica se não aceitar essas contradições.
- A Igreja Cristã se perdeu na interpretação da Bíblia através dos séculos e somente com o advento do Iluminismo, do racionalismo e das filosofias resultantes é que se começou a analisar criticamente a Bíblia e a teologia cristã, expurgando-as dos alegados mitos, fábulas, lendas, acréscimos, como, por exemplo, os mitos da criação e do dilúvio e de personagens inventados como Adão e Moisés, etc.
- O sentimento religioso é algo universal, isto é, cada ser humano é capaz de experimentá-lo. É esse sentimento que dá validade às experiências religiosas e que torna o ecumenismo possível
Como lutar contra ela?
Como se pode perceber, a indiferença para com o liberalismo teológico pode ser perigosa e já estamos vendo resultados pelo mundo a fora. Muitas denominações históricas já entraram no processo de aceitar a união de pessoas do mesmo sexo, além de estarem ordenando homossexuais e transexuais para o ministério. O ideário da teologia liberal afeta diretamente o futuro de nossas igrejas. Sendo assim, como podemos lutar contra ela?
1) Preterindo, evitando e se possível não aderindo a escolas que professem ou sejam indiferentes com a propagação da teologia liberal: Infelizmente, a maioria dos cursos de graduação em teologia reconhecidos pelo MEC são ministrados com conteúdos e alguns professores liberais. Temo que nas próximas décadas, o Brasil seja invadido por conceitos heterodoxos do liberalismo como numa avalanche. A razão para esse temor é a extinção das integralizações de crédito. Isso forçará os estudantes de teologia que desejam ter o reconhecimento do curso pelo Ministério da Educação a ingressarem nessas instituições que apoiam de modo direto ou indireto o liberalismo.
Tenho certeza de que você, amigo leitor, jamais iria querer almoçar num restaurante em que soubesse que a comida ali é preparada com alimentos estragados. Tal comida, além de ter um gosto horrível, certamente não faria bem para seu estômago e, por conseguinte, à sua saúde. Lembro-me de uma moça que congregava comigo em certa comunidade e que foi trabalhar como cozinheira numa lanchonete.
Ele contou que quando os clientes deixavam algum bolinho ou porção sobrando na mesa, os garçons eram orientados a recolher a sobra e guardar no forno. Quando um novo cliente fizesse o mesmo pedido, então eles deveriam requentar aquelas porções e enviar para os clientes. Bem, nunca tive coragem de ir comer naquele lugar depois que ela me contou aquilo.
2) Preparando-se de forma notória para com o conhecimento correto das doutrinas centrais da fé cristã e resgatando o fundamentalismo teológico: heterodoxia não se mistura com ortodoxia. São como água e óleo. Por isso, aquele que visa conhecer as doutrinas centrais da fé cristã de forma bíblica, preocupado com a sanidade doutrinária e em consonância com a ortodoxia, estará bem equipado com o Evangelho puro e simples. A maioria das heresias são facilmente derrubadas pelo correto entendimento da teologia sistemática.
A expressão “fundamentalismo,” na atualidade, ganhou uma conotação um tanto quanto pejorativa, vindo a significar algo como uma fidelidade absoluta à interpretação literalista da Bíblia e/ou uma atitude de rigidez e intransigência sobre princípios e regras. Na visão popular é como se fosse alguém “fechado” e que não dialoga com outras ideias, mas que só pensa de forma unívoca. Pode significar, ainda, qualquer tipo de conservadorismo. Nesse sentido, alguém que é contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, pode ser taxado de fundamentalista.
Dreher até comenta que há um conceito realmente inflacionado.[7] Mas, apesar da conotação moderna de “fundamentalismo”, seu surgimento original não tem a ver com isso e sim com uma reação ocorrida no início do século passado para com os conceitos abertos e heterodoxos da teologia liberal. Por isso, se alguém taxar você de “fundamentalista” não se chateie, pois como Dreher colocou: “sempre os outros que são fundamentalistas” e o que esses grupos esquecem é que eles também adotam um certo “fundamentalismo”, quando pensam que os “fechados” deveriam ser “abertos” como eles.
Entretanto, o fundamentalismo que defendemos ser resgatado, não é o que ganhou conceito contemporâneo, de pessoas que parecem colocar uma “viseira” de cavalo e não enxergam mais nada na sua frente. O fundamentalismo ao qual nos referimos é aquele teológico, que procura manter os rudimentos da ortodoxia cristã. Aquele que nasceu do “movimento apologético de defesa da fé, porque entendia que a tarefa da Igreja cristã era defender a fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.” Nicodemus explica que, “Nesse aspecto, é positiva a disposição de se lutar em favor da fé bíblica, identificando inimigos potenciais do cristianismo, como o liberalismo teológico, o humanismo, o evolucionismo e o “evangelicalismo”, que tem, gradualmente, abandonado a doutrina da infalibilidade da Escritura e adotado o ecumenismo e o evolucionismo teísta.”[8] E assim partimos para a terceira atitude de como lidar com o liberalismo:
3) Batalhando pela fé que foi dada aos santos: defender a fé cristã, isto é, fazer apologia à sã doutrina, é uma ordenança bíblica (Jd 3). Contudo, é preciso que antes de alguém se aventurar a fazer tal defesa, esteja preparado para tal. Ademais, tal defesa deve ser feita com amor e nuca com soberba (1 Pe 3.15).
Como exemplo de alguém que batalhou por essa fé, podemos nos reportar à biografia do famoso teólogo reformado, John Gresham Machen. Ele foi estudar na Alemanha no início do século XX, passando um semestre pela Universidade de Marburg e mais outro na Universidade de Göttingen, ficando completamente exposto ao liberalismo. Tal encontro deixou Machen bastante confuso, pois se deparou com ensinos bastante controversos.
Seus professores propagavam que a essência da religião está no íntimo de cada pessoa. Diziam que a Bíblia podia ser refutada pela história, que não servia de alicerce para a fé cristã e que é completamente ineficaz para transformar o homem. Tais pontos vão de encontro com verdades essenciais do cristianismo. De que adianta a exposição das Escrituras, se não há fé para pregá-la?
A experiência na Alemanha levou Machen a questionar sua vida de piedade e devoção a Cristo e levou-o também a um desafio intelectual. Ele passou uma crise intensa no tocante à sua identidade cristã e só oito anos depois de regressar da Alemanha é que ele recobrou sua fé.[9]
Depois de sua recuperação, Machen mostrava sua preocupação. De acordo com ele, o liberalismo não é um assunto exclusivamente acadêmico, “Pelo contrário”, asseverava, “seu ataque aos fundamentos da fé cristã está sendo conduzido vigorosamente através de ‘lições’ de Escola Dominical, do púlpito e da imprensa religiosa.”[10]
Machen posicionou-se contundentemente contra a teologia liberal e sofreu várias perseguições por conta de seu posicionamento. Como atitude remonstrante, ele se ajuntou a outros professores e participou da fundação do Seminário Teológico de Westminster, além da coparticipação na criação da Igreja Presbiteriana Ortodoxa.[11]
Considerações finais
A teologia liberal por certo não está morta e não deve ser encarada de forma ufanista como se fosse um cachorro morto. Ela tem produzido muitos estragos, embora não todos quantos ainda possa produzir. Ela entrou em declínio desde a década de 20 do século passado, arrefecendo-se, mas não estando morta por completa. Vemos seus resquícios nas teologias sociais, que empunham a espada do Marxismo e através de conceitos neo-ortodoxos.[12]
A teologia sadia não teme a ciência (ou as ciências) e tampouco a filosofia. A missão precípua das três manifestações racionais é a busca pela verdade. Entretanto, a verdade para a legítima teologia não está nos sistemas teológicos, mas, na própria pessoa de Cristo (Jo 14.6) e em Sua Palavra (Jo 17.17), fundamentos negados pela teologia liberal. Sendo assim, devemos encará-la como um leão adormecido e trabalhar para que fique enjaulado, limitado e sem poder de machucar ninguém.
Notas
[1] CHAMPLIN, Noman; BENTES, João. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo: Candeia, 1991, p. 802.
[2] NICODEMUS, Augustus. O Liberalismo Teológico Morreu? Disponível em: tempora-mores.blogspot.com.br/2011/09/o-liberalismo-teologico-morreu.html
[3] HORTON, Stanley (Org.). Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 109.
[4] Em breve estarei postando um artigo sobre o método histórico-gramatical, com a finalidade de mostrar seus benefícios para uma interpretação ortodoxa.
[5] CONSTANZA, José Roberto da Silva. As Raízes Históricas do Liberalismo Teológico. Fides Reformata X, n° 1, 2005, p. 80.
[6] NICODEMUS, Op. Cit.
[7] DREHER, Martim. Fundamentalismo. São Leopoldo: Sinodal, 2006, p. 82.
[8] Entrevista do Dr. Augustus Nicodemus à Revista Defesa da Fé. Disponível em: http://www.icp.com.br/86entrevista.asp.
[9] SANTOS, Valdeci da Silva. John Gresham Machen contra o liberalismo: em defesa da fé cristã. Fides Reformata IX, n° 1, 2004, p. 149.
[10] MACHEN, John. Cristianismo e Liberalismo. Os Puritanos, 2001, p. 27.
[11] Para maiores informações sobre a biografia de Machen, ler o artigo de Valdeci da Silva Santos supracitado na nota 2.
[12] Na visão deste autor, a neo-ortodoxia deveria ser chamada de neo-liberalismo, pois é uma tentativa de ficar no meio da ortodoxia e do liberalismo, entretanto, com uma maior simpatia por esta.