vida cristã
Teólogo inglês inventa tese de que Jesus teria sofrido abuso sexual
Teoria não tem embasamento nas Escrituras e foi vista como ataque ao Cristianismo.
Enquanto a Bíblia Sagrada ensina claramente que Jesus Cristo não foi uma vítima, mas uma oferta voluntária para redimir os nossos pecados, um teólogo inglês agora está defendendo uma tese de que o Messias teria sido vítima de abuso sexual antes de ser crucificado.
A teoria foi promovida no Brasil pela Folha de São Paulo, gerando críticas de cristãos que viram um ataque frontal contra o Cristianismo.
“Folha de São Paulo promove um ataque frontal contra o cristianismo. Fica cada vez mais claro que vivemos uma guerra entre o bem e o mal”, avaliou o deputado Carlos Jordy.
Para fundamentar sua tese, David Tombs, 57 anos, relacionou os maus-tratos sofridos por Jesus Cristo com as práticas de ditaduras latino-americanas, estudando a dimensão sexual da tortura.
Atualmente na Nova Zelândia, o teólogo cita o momento em que Jesus Cristo foi despido e teve suas vestes sorteadas.
De acordo com Tombs, isso seria suficiente para apontar que Cristo sofreu abuso sexual, pois teve sua nudez supostamente exposta, foi espancado e humilhado enquanto nu.
Professor de Teologia na Universidade de Otago, em Dunedin, Nova Zelândia, o anglicano publicou em 1999 seu primeiro artigo sobre o tema, intitulado “Crucificação, terrorismo de Estado e abuso sexual“.
Bíblia
Não existe relatos destes abusos sexuais na Bíblia, embora seja narrado que suas vestes foram tiradas dele, mas muitos teólogos afirmam que isso aconteceu por causa do valor das vestimentas de Jesus Cristo, tendo em vista o interesse de sortearem suas vestes.
“São dois aspectos: o primeiro é o que o texto realmente fala. Vejo a nudez forçada de Cristo como uma forma de violência sexual, o que justifica chamá-lo de vítima de abuso sexual. Embora muitas pessoas tenham dificuldade de chamar a nudez forçada de violência sexual, tendo a crer que elas estão sendo desnecessariamente resistentes ao que o texto afirma”, diz Tombs, por videochamada.