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Terra Santa: Ramadã provoca violento fim de semana em Jerusalém

Ex-oficial de defesa israelense aponta que o barril de pólvora pode explodir a qualquer momento.

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Palestinos em confronto com policiais israelenses (Foto: Reprodução/AP)

Neste fim de semana as tensões aumentaram entre os israelenses e palestinos devido o fim do mês sagrado islâmico do Ramadã, fazendo Israel assistir uma onda de violência em todo país.

Nesta segunda-feira irá acontecer o desfile anual do Dia de Jerusalém na Cidade Velha, autorizado pela polícia, mesmo diante do confronto com os palestinos e uma disputa legal por terras.

No início do Ramadã, surgiram diversos protestos noturnos depois que a polícia colocou restrições locais de reuniões populares, incluindo a mesquita de Al-Aqsa, local sagrado tanto para os muçulmanos quanto para os judeus.

Diante da situação, o ex-oficial de defesa sênior, Amos Gilad, disse à Rádio do Exército que o evento deveria ser cancelado ou deslocado do Portão de Damasco da Cidade Velha, alertando que “o barril de pólvora está queimando e pode explodir a qualquer momento”.

Autoridades tentam proteger o local sagrado

O chefe do partido Ra’am afirmou que o “Al-Aqsa é uma linha vermelha”, e que a agressão contra o local sagrado e seus adoradores é “inaceitável e ofensiva”.

De igual modo, o papa Francisco expressou sua preocupação com os atuais eventos em Jerusalém e a violência no local, dizendo que pede para Deus que o local seja de “encontros e não de confrontos, um lugar de oração e paz”.

“Convido todos a encontrar soluções comuns para que a identidade multirreligiosa e multicultural da Cidade Santa seja respeitada. A violência só gera violência”, acrescentou o papa.

No domingo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse na reunião de gabinete que não irá permitir que nenhum ataque extremista tire a calma de Jerusalém, e que farão “cumprir a lei e a ordem de forma decisiva e responsável”, reportou o CBN News.

“Continuaremos a manter a liberdade de culto para todas as religiões, mas não permitiremos distúrbios violentos”, acrescentou Netanyahu.

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