Terrorista mata três em Israel e parentes o elogiam: “Espada de Maomé”

O terrorista palestino que realizou o ataque mortal a tiros em Tel Aviv, Israel, na quinta-feira foi identificado como Ra’ad Hazem, um residente do campo de refugiados de Jenin, no norte da Cisjordânia.

O homem de 28 anos foi morto em um tiroteio antes perto de uma mesquita de Jaffa fechada, onde estava se escondendo horas após a matança. Segundo a agência de segurança Shin Bet, o mesmo não tinha nenhuma afiliação organizacional clara, nenhum histórico de segurança e nenhuma prisão anterior.

Além disso, a agência afirmou que ele estava em Israel sem permissão. Seu pai, Fathi Hazem, é um ex-prisioneiro de segurança que anteriormente serviu como oficial nos serviços de segurança da Autoridade Palestina em Jenin.

De acordo com Times of Israel, na manhã de sexta-feira, Fathi elogiou as ações de seu filho para uma multidão reunida em frente à casa da família. Em um vídeo, ele aparece pedindo para que “ Deus, liberte a Mesquita de Al-Aqsa da profanação dos ocupantes”.

“Seus olhos verão a vitória em breve. Você verá a mudança. Você alcançará sua liberdade. Muitos morreram no caminho de Deus antes mesmo de você nascer. Anos atrás, eles deram tudo por Deus e pela Palestina… agora, passamos a bandeira para aqueles que estão depois de nós. A espada de Maomé está em suas mãos”, disse Fathi.

Posteriormente a multidão de palestinos gritava que “o exército de Maomé” estava vindo para derrotar Israel. Hazem matou duas pessoas e feriu várias outras quando abriu fogo contra um bar de Tel Aviv. Centenas de forças de segurança lançaram uma caçada que durou a noite toda pelas ruas de Tel Aviv para procurar o atirador.

O mesmo foi localizado horas depois, escondido perto de uma mesquita em Jaffa, a cerca de 5,5 quilômetros de distância, e foi morto em uma troca de tiros com oficiais da unidade antiterrorista da polícia de Yamam e do serviço de segurança Shin Bet.