igreja perseguida
Terroristas matam e sequestram cristãos na Nigéria
Onda de ataques terroristas contra cristãos resulta em diversas mortes na Nigéria.
No mês passado, suspeitos Fulani e outros terroristas mataram pelo menos 30 cristãos no estado de Plateau, Nigéria e 10 no estado de Kaduna. Eles invadiram aldeias predominantemente cristãs e, junto com os massacres, feriram 20 cristãos, incendiaram um prédio da igreja e destruíram casas.
De acordo com relatos dos moradores, um ataque a uma aldeia no dia 23 de novembro deixou nove cristãos mortos e 20 feridos. Cerca de 200 agressores também incendiaram 30 casas. O ataque é relatado como o terceiro dentro de uma semana.
Nesse sentido, durante o ataque de 22 de novembro, os agressores também atacaram a vila Wumat do condado de Bokkos, matando 11 cristãos e incendiando dezenas de casas.
“Os invasores eram sem dúvida pastores Fulani e terroristas. Eles estavam se comunicando com cada um deles na língua Fulfulde (Fulani), enquanto nos atacavam. Isto à parte, eles estavam armados com armas e facões”, disse Mathias Goshe, um dos moradores da área.
Segundo Solomon Maren, um parlamentar da Assembléia Nacional da Nigéria que representava a área de Bokkos, na aldeia Maikatako e Dadin Kowa, mais de 300 pastores Fulani atacaram nos dias 16 e 17 de novembro, matando 11 cristãos. Eles incendiaram o prédio da igreja e mais de 20 casas nas aldeias cristãs.
“Em um mês, enterramos mais de 30 cristãos mortos pelos pastores. Estas vítimas incluem mulheres e crianças”, conta ele, de acordo com Morning Star News.
Desta forma, Solomon Mwantiri do Centro de Emancipação de Vítimas de Crise na Nigéria disse em uma declaração à imprensa que de 10 a 16 de novembro, os pastores e outros terroristas invadiram as aldeias predominantemente cristãs de Maikatako, Kunet, Maiyanga, Maijankai, Folloh e Sangwak.
Por fim, as autoridades policiais e militares confirmaram os diversos ataques contra estas comunidades cristãs. Alabo Alfred, porta-voz do Comando da Polícia do Estado do Plateau, disse que seriam enviados policiais para as áreas afetadas, a fim de reduzir os ataques.