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Tony Evans responde à teoria racial crítica com a “teoria racial do Reino”

Pastor explicou que cristãos vivem em paz uns com os outros.

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Tony Evans (Foto: Reprodução/YouTube)

À medida que as tensões sobre a teoria racial crítica aumentam nacionalmente nos Estados Unidos, o notável pastor de Dallas,Tony Evans, da Oak Cliff Bible Fellowship sugeriu uma “resposta bíblica” à controversa “construção social” chamada “Teologia racial do Reino”.

“Eu defino ‘Teologia racial do Reino’ como o reconhecimento, afirmação e celebração das divinamente criadas diferenças étnicas através das quais Deus exibe Sua glória  multifacetada, como Seu povo de forma justa, digna e responsavelmente funcionam pessoal e corporativamente em unidade sob a Senhoria de Jesus Cristo”, Evans disse durante uma apresentação sobre a teoria crítica racial em sua igreja.

“Minha preocupação é que nós, como cristãos, passaremos tanto tempo brigando pela CRT (teoria racial crítica) que não chegaremos à KRT (teologia racial do Reino)”, continuou. A apresentação de Evans segue como um assunto que repercute nas esferas religiosa e secular gerando debate.

Vários estados têm implantado a teoria crítica da raça em salas de aula. Durante um discurso para conservadores em Phoenix, Arizona, o ex-presidente Donald Trump chamou a teoria de “doutrina esquerdista venenosa”  e “racismo flagrante” que está sendo forçado em “todas as facetas da nossa sociedade”.

“No início deste ano, Biden assinou uma ordem executiva empurrando a tóxica teoria crítica racial para as escolas de nossas crianças e para nossos militares”, Trump disse para a Fox News. “Essa  doutrina venenosa de esquerda é racismo flagrante, e não existe espaço para ele em nossas escolas, nossos militares e em nosso país.”

Evans, líder de uma igreja formada predominantemente por negros, definiu outros termos incluindo “racismo” e “racismo sistemático”. Ele definiu “racismo” como “a crença consciente ou subconsciente na superioridade de uma raça sobre outra raça ou etnias, que se manifesta de diversas formas depreciativas, opressivas e exploratórias”.

“Agora, me deixe defender meu novo ponto de vista. Vá até Efésios 2… e eu vou destacar, passo a passo e falar sobre os pontos mais importantes: ‘Portanto lembrai-vos de que vós noutro tempo eram gentios na carne, e chamados  incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão’. Ok? Essa era a forma como os Judeus, circuncidados, chamavam os gentios. Os judeus, circuncidados, olhavam para os gentios e chamavam eles de cachorros incircuncidados. Então era humilhante”, disse.

“Esses são os Judeus e os Gentios na mesma igreja. E Paulo disse que costumavam chamar uns aos outros de nomes. Você sabe porque eles faziam, porque esta era sua história, seu passado, era sua realidade”, lembrou Evans, observando que apesar da história entre judeus e gentios na igreja da época, o apóstolo Paulo os encorajou nas Escrituras a encontrar um ponto comum como cristões.

“Paulo teve que ressaltar: ‘Vocês são todos cristãos agora, vocês vão à mesma igreja. Então, é tempo de novas regras’”, ele afirmou. “Eu sei que há divisões raciais, e existem muitas questões raciais na Bíblia. Mas deixe-me dizer a vocês como vamos prosseguir daqui em diante”, ele disse.

“Vocês deveriam saber sobre isso. Deveriam entender isso. Eu tentei dar a vocês uma breve visão geral. Mas não, não [Paulo] disse, ‘Não’. Nós temos que começar agora”, Evans salientou. “Nós temos a história. Ele até disse que nós éramos chamados de nomes. Mas agora, em Cristo, existem regras novas. E se você permanecer nas novas leis de Deus, vamos criar algo novo”, concluiu.

Evans assegurou que enquanto o mundo luta, os Cristão “têm paz na Igreja pois estamos operando em um novo homem”.

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