sociedade
Tribunal decide a favor de professor que se posicionou contra ideologia de gênero
Juiz considerou que universidade tentou silenciar opinião de professor.
Um professor cristão de Ohio foi punido pela Shawnee State University, por se recusar a chamar um estudante transgênero pelo seu nome preferido, agora o Tribunal decidiu na sexta-feira, que ele pode dar continuidade ao processo.
Nicholas Meriwether, teve o aval do Tribunal para buscar os seus direitos constitucionais depois que a Universidade de Portsmouth onde trabalhava o castigou por chamar o estudante pelo pronome de senhor.
O estudante transgênero, nascido biologicamente homem, queria ser chamado de “senhorita”, ao se recusar a usar esse pronome de tratamento, Meriwether foi ameaçado pela universidade.
O professor foi intimidado pela instituição que disse que iria o demitir ou suspender sem remuneração, por ter criado um ambiente “hostil” para o estudante transgênero.
Na última sexta-feira (26), um painel de três juízes do Tribunal de Apelações dos Estados Unidos do 6º circuito decidiu em favor de Meriwether, e o caso foi enviado novamente para o tribunal inferior.
O Tribunal Federal disse que a universidade puniu o professor por um discurso que é muito polêmico, e silenciou seu ponto de vista, proibindo-o de expor suas opiniões sobre identidade de gênero, concluiu o juiz Amul Thapar.
Meriwether, leciona há 25 anos na universidade, afirmou que é vítima de uma cultura que vem reprimindo os conservadores religiosos e seus direitos da Primeira Emenda, e se sentiu pressionado a “ se curvar à nova ortodoxia”.
O professor propôs para o estudante transgênero de se referir a ele somente pelo sobrenome, mas ele não aceitou e disse que contrataria um advogado caso a universidade não tomasse providências.
John Bursch, conselheiro sênior da Alliance Defending Freedom, parabenizou a decisão do tribunal que permitiu que os professores da universidades públicas tenham o direito de falar sobre assuntos polêmicos, reportou a Christianity Daily.