igreja perseguida
Tribunal decide que anúncios de Graham foram cancelados por discriminação
Cultura do “cancelamento” é punida no Tribunal do Reino Unido.
Na quinta-feira, 1º de abril, a juíza Claire Evans, decidiu em um julgamento que os anúncios do evangelista americano Franklin Graham que foram removidos de ônibus ingleses foi por discriminação aos cristãos.
Os anúncios foram veiculados nos ônibus das empresas Blackpool Borough Council e o Blackpool Transport Services, para promover o “Festival da Esperança” de Lancashire na Inglaterra em 2018 com Graham.
A empresa removeu os anúncios do festival, que exibia apenas detalhes do evento com o slogan “Hora da Esperança” para mostrar apoio aos ativistas LGBT depois de uma campanha nas redes sociais.
Porém o tribunal decidiu a favor da Associação Evangelística Billy Graham no Reino Unido (BGEA UK, sigla inglês), e acrescentou que foi uma violação da Lei de Igualdade de 2010 com um ato injustificado contra a liberdade de expressão.
Evans decidiu em favor do Festival da Esperança de Lancashire, afirmando que a Blackpool desprezou o direito à liberdade de expressão dando preferência às opiniões da comunidade LGBT.
A associação de UK, divulgou que a decisão de quinta-feira foi uma “repreensão forte e clara à cultura do cancelamento que está varrendo o Reino Unido”.
Franklin Graham também se pronunciou com a decisão e disse: “Agradecemos a Deus por esta decisão porque é uma vitória para todos os cristãos no Reino Unido”.
O presidente da BGEA UK, James Barrett, agradeceu aos tribunais e disse que a sentença é uma confirmação dos direitos que os cristãos do Reino Unido têm de compartilhar o evangelho sem ser discriminado.
Mesmo com o fato acontecido, cerca de 9 mil pessoas participaram do evento em setembro de 2018, contando com mais de 50 mil pessoas assistindo por transmissão ao vivo, segundo o Christian Today.