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Tribunal defende indenização para pastor preso enquanto regava plantas

O pastor Michael Jennings foi denunciado por um vizinho enquanto cuidava do jardim de um amigo que estava fora da cidade.

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Michael Jennings (Foto: Reprodução/YouTube)

Michael Jennings, pastor negro de Childersburg, Alabama, que foi preso enquanto regava as plantas de um vizinho há dois anos, recebeu permissão para processar os policiais envolvidos em sua prisão e a própria cidade. A decisão foi tomada por unanimidade por um painel de três juízes do 11º Tribunal de Apelações dos EUA na última sexta-feira, revertendo a decisão de um tribunal inferior que havia rejeitado a ação movida por Jennings.

O caso remonta a maio de 2022, quando Jennings, que lidera o ministério Vision of Abundant Life em Sylacauga, foi denunciado por um vizinho branco enquanto cuidava do jardim de um amigo que estava fora da cidade. Apesar de se identificar como pastor e explicar aos policiais que morava do outro lado da rua, ele foi preso sem motivo justificável, como mostram as imagens da câmera corporal dos policiais.

No vídeo de 20 minutos, Jennings declara claramente: “Eu deveria estar aqui. Eu sou o pastor Jennings. Eu moro do outro lado da rua. Estou cuidando da casa deles enquanto eles estão fora, regando suas flores.” Apesar de sua explicação, ele foi preso menos de cinco minutos após a chegada dos policiais.

O pastor entrou com uma ação federal contra os policiais Christopher Smith, Justin Gable, o sargento Jeremy Brooks e a cidade, alegando que a prisão violou seus direitos constitucionais. Desde o incidente, Jennings relatou sofrer de ansiedade e estresse emocional.

Harry Daniels, advogado do pastor, celebrou a decisão do tribunal de apelação, afirmando que “esta é uma vitória para o pastor Jennings e uma vitória para a justiça”. Ele enfatizou que o vídeo é uma prova clara de que os policiais agiram sem causa provável e tentaram manipular a narrativa, alegando que Jennings não havia se identificado, quando na verdade essa foi sua primeira atitude ao ser abordado.

De acordo com The Christian Post, os juízes que tomaram a decisão salientaram que, embora a lei do Alabama permita que um policial questione uma pessoa sob suspeita razoável, isso não dá o direito de exigir uma identificação física.

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