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UNICEF vai alimentar crianças do Reino Unido pela primeira vez na história

Crise causada pela pandemia afetou até mesmo os países ricos.

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Crianças se alimentando (Foto: Premier Companies/Pexels)

Em 70 anos de história do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Reino Unido receberá pela primeira vez fundos de emergência para ajudar na alimentação de crianças e famílias.

A entidade doará 700 mil libras para vários projetos vigentes em todo o país. A ação despertou a atenção de algumas pessoas, entre elas o Diretor de Ação da Igreja Contra a Pobreza, Nial Cooper, que destacou a gravidade da situação.

Ele afirmou que o anúncio da ONU deve ser considerado pelas autoridades e pelas comunidades do Reino Unido como um aviso claro. Segundo ele, o impacto ao acesso das pessoas à comida, principalmente as crianças, deve servir de alerta para todos.

“Normalmente associamos o UNICEF com o enfrentamento de desastres naturais, furacões, terremotos em outras partes do mundo. Portanto, o fato de considerarem isso suficientemente grave aqui”, disse Cooper.

A pandemia mexeu com toda a estrutura econômica e acarretou à muitas pessoas a pobreza e a insegurança alimentar. No início do ano 18% das pessoas entre 8 a 17 anos relataram em uma pesquisa da Food Foundation que vivenciaram durante o verão insegurança alimentar.

Em outubro a instituição divulgou que mais de meio milhão de crianças se inscreveram pela primeira vez no auxílio governamental de Refeições Escolares Gratuitas. A UNICEF ajudará projetos de mais de 30 comunidades no Reino Unido até fevereiro de 2021.

Cooper observou que os cristãos tem seu papel fundamental diante da pobreza alimentar e que ele deseja ajudar as igrejas a deixarem de viver em clima de crise e passarem a responder a comunidade como resilientes a um extenso período de tempo e que é injusto em um país rico as pessoas passarem fome.

O Christian News divulgou que A instituição de caridade School Food Matters, sediada em Londres irá receber um subsídio de 25 mil libras para ajudar a fornecer mais de 20 mil libras de refeições pequenas durante as férias de Natal.

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