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Universidade cristã aciona Suprema Corte contra Biden por dormitórios trans

Faculdade faz petição contra diretiva alegando que ela dissuade os estudantes cristãos de frequentar a Faculdade.

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Universidade de Ozarks. (Foto: Reprodução/College of the Ozarks)

Na segunda-feira (27), a Faculdade de Ozarks, no Missouri, apresentou uma petição pedindo ao tribunal superior que suspendesse a diretiva do Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos que forçava a instituição acadêmica a abrir os dormitórios específicos para cada sexo para pessoas sexo oposto.

“Isto prejudica a capacidade de funcionamento da Faculdade, causa danos emocionais aos estudantes que confiam nas políticas de moradia da Faculdade e dissuade os estudantes cristãos de frequentar a Faculdade”, diz parte da petição.

Nesse sentido, em 2021, o Presidente Joe Biden emitiu uma ordem executiva que exigia que as medidas antidiscriminação da Lei de Moradia Justa incluíssem a identidade de gênero sob a categoria de sexo.

Como resultado da mudança, a faculdade entrou com uma ação contra o governo federal em abril de 2021, argumentando que a nova política os forçaria a abrigar estudantes do sexo masculino nos dormitórios femininos, mas a juíza do caso decidiu contra a faculdade em maio de 2021.

Desta forma, em julho de 2022, um painel de três juízes do Tribunal de Recursos do 8º Circuito dos EUA manteve a decisão do tribunal inferior em uma decisão 2-1, argumentando que a política do HUD não teve impacto sobre a faculdade.

Atualmente, a Alliance Defending Freedom, uma organização legal sem fins lucrativos que trabalha em casos de liberdade religiosa, está ajudando a representar a faculdade cristã. O advogado sênior da ADF, John Bursch, declarou que “a Faculdade deve ser livre para seguir a tradição religiosa sobre a qual foi fundada”.

“Esperamos que a Suprema Corte aceite este caso para deter a ordem inapropriada do governo que visa as instituições religiosas e para respeitar a privacidade, a dignidade e a segurança das estudantes femininas”, declarou Bursch, de acordo com The Christian Post.

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