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Venezuela suspende atividades do escritório de Direitos Humanos da ONU
Ditadura comunista ordenou a expulsão de 13 funcionários do comissariado na capital.
Nesta quinta-feira (15) o regime comunista venezuelano anunciou a suspensão das atividades do Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU em Caracas, alegando instrumentalização contra o Executivo. O chanceler Yván Gil afirmou que o órgão atuou com parcialidade, agindo como um “escritório particular de golpistas e grupos terroristas”.
Em resposta, o governo ordenou a expulsão de 13 funcionários do comissariado na capital venezuelana. A decisão inclui uma revisão dos termos de cooperação acordados com a ONU nos próximos 30 dias.
Segundo Gil, a medida foi tomada devido a um comportamento considerado inadequado, acusando o órgão de agir contra o país. O comunicado oficial solicita que o pessoal do Alto Comissariado deixe o país em até 72 horas, até que “retifiquem publicamente perante a comunidade internacional sua atitude colonialista, abusiva e violadora da Carta das Nações Unidas”.
Essa decisão surge após críticas do relator especial da ONU para o Direito à Alimentação, Michael Fakhri, que afirmou ter sido impedido de visitar centros de detenção durante sua visita de duas semanas ao país. Fakhri também alegou mudanças constantes na agenda pelas autoridades venezuelanas durante sua estadia.