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‘Win or Lose’ mostra 1ª oração cristã após quase 30 anos em produções Disney

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A série animada Win or Lose, produzida pela Disney Pixar e veiculada no Disney+, tem gerado debates culturais desde seu lançamento, particularmente pela remoção de elementos da ideologia de gênero, desagradando a militância.

A série, ambientada no universo dos filmes Divertida Mente, acompanha o time de softball da escola primária Pickles e explora as histórias de diferentes personagens em cada episódio.

Contudo, o que tem gerado mais atenção é a introdução de Laurie, a primeira personagem explicitamente cristã da Pixar em quase três décadas. Sua presença marca um ponto de contraste com a decisão recente do estúdio de retirar de Win or Lose uma narrativa que envolvia um personagem transgênero.

Esta decisão gerou polêmica, principalmente entre veículos LGBT, que criticaram a medida como uma derrota em termos de agenda progressista.

No episódio inaugural da série, intitulado Coach’s Kid, Laurie, filha do treinador do time, é retratada lidando com questões de ansiedade e insegurança. Em uma cena central, Laurie ora antes de um jogo importante, pedindo força a Deus para conseguir pegar uma bola ou bater corretamente.

A oração, que diz “Querido Pai Celestial, por favor, me dê força… Eu só quero pegar uma bola ou dar uma rebatida”, reflete um momento de fé explícita e marca a primeira vez em que uma oração cristã é representada na Disney desde o filme O Corcunda de Notre Dame (1996), que inclui a música God Help the Outcasts.

No entanto, o episódio também apresenta elementos supersticiosos. Em uma cena, a mãe de Laurie, uma consultora de cartas de tarô, tenta prever o futuro de sua filha. Esse contraste entre as influências religiosas e não religiosas tem sido objeto de discussões e críticas, particularmente no que se refere à mensagem que a série transmite sobre espiritualidade e crenças.

A inclusão de Laurie em Win or Lose ocorre em um momento de tensão cultural nos Estados Unidos, onde questões de ideologia de gênero e fé têm gerado grandes polarizações.

A introdução de uma personagem cristã, acompanhada de uma cena de oração explícita, foi criticada por veículos como LGBTQ Nation e Them.us, que sugeriram que isso refletia uma mudança cultural em direção ao conservadorismo, especialmente à luz do contexto político dos Estados Unidos durante o segundo mandato de Donald Trump.

Além disso, a série teve sua estreia adiada de 2023 para fevereiro de 2025, gerando especulação sobre o impacto das perdas financeiras da empresa por adesão à agenda progressista e a reação de grupos conservadores, de acordo com informações do The Christian Post.

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