igreja perseguida

Zimbábue proíbe fiéis não vacinados de participarem de cultos

Apenas 10% da população do país foi vacinada até o momento.

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Laboratório pesquisa da covid (Foto: Fernando Zhiminaicela/Pexels)

Nesta terça-feira (14) o parlamento do Zimbábue proibiu qualquer pessoa que ainda não se vacinou contra a Covid-19 de frequentar cultos religiosos. De acordo com o decreto, essa é mais uma das medidas para que as pessoas aceitem a vacina.

No início deste mês, o país africano já havia tornado a vacina obrigatória para funcionários públicos e professores.

Além disso, a vacinação também é requisitada para negociar nos mercados, ir em academias, frequentar restaurantes e fazer exames universitários.

Depois de uma reunião, o gabinete decidiu que apenas os membros vacinados podem comparecer nos cultos religiosos.

No entanto, o governo disse que não estenderia a medida para os bares, já que a maioria dos frequentadores desses locais já foram vacinados, pois não acreditam na “marca da besta” – teoria que muitos pastores usaram para desencorajar os fiéis a tomarem a vacina.

O Zimbábue conta com mais de 70% da população cristã, logo, os líderes evangélicos têm refutado o decreto. Por outro lado, as igrejas questionam a honestidade do governo para permitir cultos já que apenas 10% da população foi imunizada.

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