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10 dicas para ter alunos participativos na Escola Dominical

Maximize o potencial dos alunos.

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Um dos grandes desafios de todo ensinador é integrar seus alunos na aula, levando-os a interagirem entre si e com o professor, participando e construindo esse momento especial.

Diferentemente de uma pregação ou palestra, onde é normal que o ministrante fale sozinho por horas a fio, a aula precisa ser participativa.

A boa aula é aquela em que os alunos perguntam, respondem, comentam, discutem e acrescentam conhecimentos que, moderados pelo professor, trazem sempre crescimento intelectual, bíblico e teológico, além da própria socialização.

Mas a pergunta é: como fazer meus alunos interagirem? Todo professor já lidou ou lida com classes inibidas.

Abaixo oferecemos dez dicas muito práticas de como melhorar esse quadro e maximizar o potencial dos alunos:

1. Perguntas direcionadas

Professora e alunos. (Photo by Nicole Honeywill on Unsplash)

Olhe nos olhos dos alunos, faça perguntas inteligentes e adequadas e estimule-os a responderem conforme o conhecimento de cada um. Lembre-se sempre de aproveitar as respostas dos alunos, mesmo quando não são precisas.

2. Leitura em classe

Jovens com a Bíblia. (Photo by Hannah Busing on Unsplash)

Peça aos alunos para lerem textos bíblicos ou trechos da própria Lição, e peça ainda para fazerem comentários sobre o que foi lido.

“Como você entende esse texto?”. Evite deixar que apenas um ou outro aluno monopolize as leituras. Se preciso, especifique uma nova pessoa para cada leitura, e assim garantir a participação de todos. Às vezes, estabelecer uma rivalidade sadia e pedagógica faz crescer a participação: “quem vai ler mais, os homens ou as mulheres?”

3. Valorizando a opinião

Homem com Bíblia. (Photo by James Coleman on Unsplash)

Agradeça e elogie sempre o comentário de um aluno, e mesmo quando parecer impertinente, faça-o habilidosamente se encaixar no tema da Lição, procedendo os devidos ajustes.

Professores experientes e com bom “jogo de cintura” nunca desperdiçarão a boa vontade de um aluno!

4. Recompensas

Oração e Bíblia. (Photo by Patrick Fore on Unsplash)

Use o “reforço positivo” ou sistema de recompensas, premiando os alunos que forem respondendo e interagindo na aula. Inclusive, pode-se adotar um sistema de pontuação para premiação trimestral dos alunos mais participativos.

5. Métodos e técnicas variados

Idosa segurando uma Bíblia. (Foto: iStock)

Varie os seus métodos e técnicas de ensino, não ficando apenas na exposição oral do conteúdo, o que pode fazer as aulas caírem na mesmice.

Use recursos visuais (gravuras, imagens, recortes de jornais ou revistas, etc.) e audiovisuais (música, vídeo, dramatização, etc.) não só para prender a atenção dos alunos, mas para incentivá-los a interação em classe (com comentários, debates, perguntas, etc.).

Se pode sugerir aos alunos algum filme, programa de TV, vídeo do Youtube, artigo na internet ou livro com temática cristã e que se adeque ao assunto da Lição, faça isso e peça para eles comentarem na aula seguinte sobre o que assistiram ou leram.

6. Cante

Hinários. (Photo by David Beale on Unsplash)

Quando você canta um hino conhecido e adequado ao tema da Lição, a classe canta com você. Se pode levar um violão ou se pode pedir para acompanharem com palmas, não perca a oportunidade.

A música é uma poderosa ferramenta para interação e ensino!

7. Trabalhos em equipe

Equipe. (Photo by Perry Grone on Unsplash)

Esporadicamente, realize trabalhos em equipe (por exemplo, seminários curtos), para que os alunos possam pesquisar durante a semana, interagir uns com os outros, apresentarem diante da sala, e aos poucos perderem a inibição. Mas não só sugira atividades, acompanhe durante a semana a preparação dos alunos e ofereça a eles subsídios para efetivarem o que foi pedido.

Para isso, será útil a comunicação através das redes sociais, como grupos no aplicativo WhatsApp, além do contato corpo a corpo no final dos cultos e encontros eventuais. Além do mais, trabalhos em equipe fortalecem os vínculos de amizade entre os alunos e nos ajudam a perceber no meio deles quem são aqueles com potencial para liderança e para a docência cristã.

8. Linguagem bem-humorada

Menino com a Bíblia na mão. (Photo by Ben White on Unsplash)

As coisas de Deus devem ser levadas com seriedade, mas isso de modo algum significa mau-humor!

Professores que nunca sorriem e nunca tem uma experiência inusitada para contar e “quebrar o gelo”, antes estão sempre com a “cara fechada”, amedrontadora, e dando bronca em seus alunos porque não leram a Lição, porque não estudam a Bíblia, porque chegam atrasado, etc., acabam que também criando uma barreira diante da classe, e o único feedback que terão é o silêncio medroso de seus alunos.

Alegria é fruto do Espírito! (Gl 5.22) Alunos costumam se sentir mais à vontade com professores alegres e extrovertidos, que abrem as portas para o diálogo através do sorriso envolvente.

9. Vínculos de amizade

Meninos amigos. (Photo by Kevin Gent on Unsplash)

Estabeleça um vínculo sincero de amizade com seus alunos, conversando com eles antes e após a EBD, conhecendo as limitações de cada um e falando de como são importantes e do quanto deseja ajuda-los a melhorarem seu desempenho na obra do Senhor.

Todos nos sentimos mais à vontade com professores-amigos do que com professores-estranhos que só nos dirigem a palavra aos domingos pela manhã.

10. O recurso espiritual

Orando na igreja. (Photo by Samuel Martins on Unsplash)

Visto que estamos lidando com educação cristã, que é antes de tudo espiritual, precisamos do auxílio divino para direcionar nossos alunos ao alvo. Então, nunca se esqueça da poderosa ferramenta chamada ORAÇÃO! Tiago, irmão de Jesus, dizia: “Se alguém não tem sabedoria, peça a Deus que a todos dá” (Tg 1.5). Você pode não ter uma graduação ou licenciatura para o magistério, mas se tem a vocação divina e zela por ela em oração (Ef 4.11; Rm 12.7), Deus lhe dará sabedoria, métodos e estratégias para desenvolver as melhores aulas possíveis com seus alunos.

Professores que querem levar as coisas “aos trancos e barrancos”, sem o hábito da oração, fracassarão em seus deveres, mesmo que sejam especialistas em educação! Há um inimigo lutando contra o progresso espiritual dos nossos alunos (sugerindo-lhes medo, timidez, insegurança, complexo de inferioridade, preguiça, desânimo…), e só poderemos vencê-lo através do auxílio divino. “A oração de um justo pode muito em seus efeitos” – você crê nisso, professor? Então, ore a Deus em favor de seus alunos.

Conclusão

As coisas não vão mudar do dia pra noite. Seus alunos não sairão de uma semana inibidos para voltarem na outra super participativos. Então, tenha paciência, adote os procedimentos acima e persista naquilo que você deseja. O sucesso está na perseverança! Além do mais, avalie sempre sua postura diante da classe, seu tom de voz e a qualidade de seu conteúdo. Mude sempre que precisar. Para melhor, é claro!

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