opinião
A queda do Egito e os altos impostos
“Neste mundo nada pode ser dado como certo, à exceção da morte e dos impostos.” – Benjamin Franklin

Agostinho ensinava que “o mundo é um livro, e quem fica sentado em casa lê somente uma página.”
Como a História tem lições notáveis, a sabedoria consiste em saber o que se vai fazer depois de conhecer este passado.
O Governo ou o Estado sempre nasceu da conquista e da exploração. O paradigma clássico é aquele em que uma tribo conquistadora resolve fazer uma pausa em seu método de pilhagens e permite que a tribo conquistada continuasse vivendo e produzindo, com a condição de que os vencedores receberiam um tributo anual.
No Antigo Egito não foi diferente e os Faraós instalaram um Nilômetro. Escavações arqueológicas indicam que eram poços providos de uma escada que descia até o nível do Rio Nilo destinado a determinar a intensidade da inundação anual e, em consequência, o valor dos impostos devidos neste ano.
O que visitei em Kom Ombo é um dos mais famosos e nesta construção fica claro que o que importava para o Faraó eram as marcas na parede. Quanto maior a cheia do Nilo, maiores seriam os impostos cobrados.
Como não poderia ser diferente, naquela época, como hoje, já havia privilégios. Os sacerdotes possuíam imensas áreas livres do Nilômetro.
Para o Faraó, como muitos hoje, o importante era tributar a produção e não o lucro!
É o velho erro em que o Estado toma muito dinheiro à força daquela fatia da sociedade que produz riqueza e o direciona para o sustento da própria burocracia, que consome riqueza.
Como o Faraó construía suas pirâmides, hoje nós erguemos nossos elefantes brancos.
Quatro mil anos depois o keynesianismo incorre no mesmo equívoco e diz que os gastos do governo é que impulsionam a economia.
A lição do Egito é que a incapacidade de pagar esses altos impostos resultava em que as pessoas se endividavam e se vendiam em serviço, oferecendo seu tempo e trabalho para pagar seus impostos.
A conclusão foi a queda de um dos mais gigantescos impérios da humanidade.
Hoje no Egito o Nilômetro não é mais usado, mas como Benjamin Franklin previu, os egípcios ainda pagam impostos até morrerem.
Se Benjamin Franklin tivesse sido um arqueólogo, ele com certeza diria que nos sítios arqueológicos muitas coisas não são encontradas, mas sempre haverá evidências de morte e impostos.

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