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Adolescente acusado de crime brutal diz que era perseguido por um demônio
Testemunho do pastor do jovem tumultuou o tribunal
Joshua Komisarjevsky foi condenado em 2007 pela morte de Jennifer Hawke-Petit e suas duas filhas. O pai das crianças foi brutalmente atacado, mas sobreviveu. A polícia encontrou os corpos das meninas de 17 a 11 anos amarradas a suas camas. O laudo diz que as três vítimas tinham sinais de tortura e abuso sexual, além de terem sido encharcados de gasolina. Elas morreram em consequência de inalação de fumaça enquanto a casa foi incendiada.
Steven Hayes, cúmplice de Joshua no crime, foi condenado à morte ano passado. Agora que o julgamento de Joshua começou, a polêmica foi instaurada após o pastor da família, Komisarjevsky ter aparecido no tribunal.
Interrogado pelos promotores, o pastor Bryce Whiting disse acreditar que o crime foi cometido enquanto o jovem estava sob a influência de um demônio.
O pastor também descreveu as orações que ele e outros membros da igreja fizeram para livrar o rapaz do demônio, mas sem resultado aparente.
O pastor Bryce testemunhou que Komisarjevsky ficou visivelmente abalado com a visão do ele descreveu como “um ser espiritual escuro e ameaçador, com olhos brilhantes” que surgiu enquanto ele preparava uma bomba caseira.
A defesa alega que a rigidez religiosa da família Komkisarjevsky impediu que o jovem tivesse a ajuda psicológica necessária. A defesa alega que Joshua tem problemas mentais desde que foi abusado sexualmente quando criança por mais de uma pessoa. Em seu depoimento, a irmã de Joshua testemunhou que ele abusou sexualmente dela durante anos.
Komisarjevsky tem um histórico de pequenos crimes que incluem incendiar um posto de gasolina vazio além de roubos a uma loja de material de construção e também à comunidade religiosa que sua família frequentava.
Bryce disse que Joshua fora procurá-lo no final de 1990 e relatou estar sendo oprimido por um demônio. O pastor disse acreditar no que o jovem diz e que o demônio o teria estimulado a fazer uma bomba caseira e a ter armas em casa.
A Igreja do pastor, descrita como evangélica, acredita que os demônios podem influenciar as pessoas. Mas, sob interrogatório, Whiting disse que não viu o demônio. Um promotor perguntou o que a igreja ensina sobre a psiquiatria e porque os pais do jovem se recusaram a fazer com que ele fosse tratado assim que seus problemas mentais foram detectados.
O pastor disse que aceita a psiquiatria como a maioria das pessoas. “Ela tem o seu lugar”, explicou. Porém, disse não poder responder pelas decisões dos pais de Joshua.
Whiting descreveu Joshua como um adolescente problemático de olhar vazio. “Eu não via nada dentro dele”, explicou o pastor. “Eu via um vazio. Fiquei imaginando se ele se preocupava com as pessoas, mas só havia um vazio em seus olhos”.
Os promotores dizem que as justificativas de abusos sexuais sofridos ou da ação de demônios não podem interferir no processo judicial.
O resultado do julgamento de Joshua Komisarjevsky, que vai decidir se a pena será prisão perpétua ou sentença de morte, sairá nos próximos dias.
Traduzido e Adaptado por de God Discussion e NBC Connecticut

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