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igreja perseguida

África Ocidental é apontada como “hotspot” de perseguição em 2022

Violência contra cristãos deve aumentar com crescimento da insegurança alimentar e climática, diz Paul Robinson.

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Crianças sendo treinadas por grupo terrorista (Foto: Reprodução/All Africa)

De acordo com a Release International, instituição de caridade que apoia cristãos perseguidos em todo o mundo, a previsão é de que a África Ocidental seja um ponto de perseguição em 2022.

A instituição alertou que os extremistas islâmicos estão ganhando terreno em toda a Nigéria e na região do Sahel da África subsariana, e que os cristãos correm o risco de atentados, assassinatos e sequestros. Locais de culto e escolas também podem ser alvos.

“Militantes fulani destruíram mais de 50 aldeias e deslocaram quase 5.000 cristãos. Os ataques dos Fulani agora incluem sequestros por resgate. Igrejas, líderes da igreja e comunidades cristãs continuam sendo os principais alvos”, disse um parceiro da Release.

Com a campanha para a eleição de 2023 marcada para começar no próximo ano, a instituição prevê um aumento nos ataques de terroristas, que estão sendo realizados por terroristas pertencentes ao Boko Haram e ao Estado Islâmico, bem como pela radicalização da milícia Fulani.

A violência também se espalhou pelas regiões do norte de Burquina Fasso, onde ataques jihadistas contra cristãos levaram ao fechamento de igrejas. A onda de violência em Burquina Fasso, que está sendo responsabilizada pelo Estado Islâmico, deve piorar após a recente retirada das tropas francesas da área.

“Em muitas nações, vemos uma maré crescente de intolerância contra os cristãos, acompanhada por um aumento da violência. Militantes islâmicos estão se tornando mais agressivos na África, à medida que tentam expulsar os cristãos da terra”, disse Paul Robinson, CEO da Release, segundo Christian Today.

Segundo Robinson, agora, a intolerância violenta está sendo espelhada na Índia, onde nacionalistas religiosos de direita tentam eliminar a presença cristã em partes do país. Ele ainda afirma que a intolerância e a perseguição devem piorar com o crescimento da insegurança alimentar e climática.

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