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Apesar do esforço de Zuckerberg, igreja consegue “furar” redes sociais

Dono do Facebook prometia preencher o papel desempenhado pelas igrejas.

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Mark Zuckerberg
Mark Zuckerberg durante evento do Facebook (Foto: Divulgação/Facebook)

O presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, chegou a afirmar que a rede social traria a mesma sensação de comunidade e preencheria o papel desempenhado pelas igrejas, chegando a participar de reunião com pastores para aprender sobre o papel da Igreja na comunidade.

No entanto, Zuckerberg se distanciou de sua missão de comunidade e passou a tentar impor uma bolha, visando censurar o pensamento conservador, e promover sua própria “doutrina” nas redes sociais. Nos últimos meses a rede social vem sendo acusada de buscar reduzir o alcance da opinião daqueles que defendem valores cristãos.

Mas apesar do esforço de Mark Zuckerberg para fazer do Facebook uma “nova igreja”, defendendo inclusive que a rede social poderia substituir o papel delas nas comunidades, os pastores ainda conseguem “furar” as redes sociais e transmitir mensagens com grande alcance.

De acordo com Sydney de Menezes, Co-CEO da inChurch, a maior plataforma de aplicativos e tecnologias para igrejas da América Latina, a Igreja “sempre foi e sempre será a melhor ‘rede social’ que já existiu”. Ao Gospel Prime, ele diz que não é de hoje que Mark Zuckerberg ronda a igreja, buscando estudar o que há nos templos.

“Cheguei a comentar na Semana da Comunicação para Igrejas, promovida pela inChurch, que a Igreja sempre foi e sempre será a melhor rede social que já existiu. Não é de hoje que Mark ronda igreja”, disse Sydney.

Sydney de Menezes lembra que as redes sociais são como as praças, os parques, as pessoas estão lá, e a igreja precisa estar também, atuando para alcançar essas pessoas. “É um campo missionário extraordinário, tiramos de lá e trazemos para o ambiente da igreja, não foi isso que sempre fizemos?”, questionou.

“Nesse período de pandemia, temos visto que muito clientes da inChurch que já tinham seus aplicativos e sites estruturados, conseguiam manter o ”ambiente’ e dia a dia da igreja, mesmo que virtual. Mas também vimos muitas igrejas correrem contra o tempo para montarem esse ‘ambiente'”, enfatiza.

Para Sydney, a afirmação de Mark Zuckerberg não está totalmente errada e acredita que a igreja precisa acompanhar as mudanças globais e as tecnologias, usando isso em seu favor. Inclusive, a empresa lançará na próxima semana um curso para pastores, chamado “Liderando a Igreja do Futuro”, que abordará o tema das mudanças globais e tendências para as igrejas. A ministração será feita pelo diretor da uninChurch, Javier Casademunt.

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