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Barroso diz que observatório internacional vai acompanhar eleições de 2022
O ministro ressaltou mais uma vez que o sistema de votação brasileiro é “impenetrável”.
Nesta quarta-feira (22), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, afirmou que nas próximas eleições o Brasil terá um observatório internacional para acompanhar o pleito.
Em 2020, já recebemos observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) durante o pleito para os cargos de prefeitos e vereadores.
Este foi um dos tópicos abordados pelo ministro durante o seu discurso na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que ressaltou mais uma vez que o sistema do TSE é “impenetrável”, apesar das críticas e desconfiança da população brasileira.
“Os sistemas do TSE não estão imunes a ataques, assim como nenhum sistema no mundo. Estamos reforçando cada vez mais a cibersegurança, mas vale destacar que, mesmo que o sistema eleitoral seja derrubado, não há como fraudar as eleições. Isso porque as urnas brasileiras não entram em rede. Não tem como hackear uma urna eletrônica”, garantiu ele.
Fraude eleitoral
Barroso salientou que são, supostamente, 25 anos sem fraude comprovada, e que o nosso sistema atual permitiu que resolvêssemos os problemas com contagem e manuseio de votos, que sempre resultava em fraude, apesar de não oferecer garantias sobre auditoria dos votos.
O ministro ainda falou sobre o presidente Jair Bolsonaro com quem vem protagonizando vários embates sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. Afirmando que a desconfiança da população quanto ao sistema de votação vem do governo que fala contra ele.
“Mas esse grau de desconfiança é pequeno. Cerca de 70% das pessoas acreditam e preferem o sistema de votação eletrônico”, acrescentou.
No dia 9 de setembro o TSE divulgou os nomes dos integrantes da Comissão de Transparência das Eleições que tem como finalidade afirmar a transparência das urnas eletrônicas.