igreja perseguida
Bíblia, Alcorão e escrituras budistas são destruídos na China
Regime chinês tem realizado vistorias rigorosos para acabar com literatura religiosa no país.
O Partido Comunista da China (PCCh) segue confiscando e queimando literaturas religiosas, incluindo livros sagrados, como Bíblia e Alcorão, além de proibir a impressão de livros religiosos em gráficas do país.
Em 7 de julho, 26 pessoas foram condenadas pelo Tribunal Popular do distrito de Huaiayin, da cidade de Huai’na, na província oriental de Jiangsu, na China, eles foram acusados de “operações ilegais de negócio” por imprimirem livros da Good News Mission.
O diretor do Departamento de Secretariado da South Korean Good New Mission, Xian Renguo, pegou três anos e dez meses de prisão e foi multado em 20 mil RMB. Outras pessoas que participaram da tradução, compilação e impressão também foram condenadas e multadas.
Na província de Guizhou, no sudoeste do país, o proprietário de uma gráfica foi detido pela polícia durante 37 dias, no mês de setembro por ser suspeito de realizar “operação comercial ilegal”, por tirar cópia do Alcorão, mas foi liberado posteriormente por pagamento de fiança.
Um pregador de uma igreja doméstica na cidade de Fushan, foi preso há um ano e ainda está detido, por transportar livros religiosos. Em novembro de 2019, um membro da igreja doméstica também foi condenado a dez meses de prisão por imprimir livros infantis cristãos para usar na igreja.
Grupos religiosos proibidos são condenados com penalidades mais severas. Em 10 de dezembro de 2014, três membros da Igreja do Deus Todo-Poderoso (CAG) foram condenados. Dong Qihong pegou 12 anos de prisão, Zhou Xiangyun 10 anos e Hu Weijun 9 anos.
Outros membros do CAG foram presos e pegaram sentenças grandes por participarem de impressões de livros da igreja. Em junho deste ano, um senhor de 65 anos, Li Hongsheng, e outro de 70, Bai Wenlan, ambos membros da CAG, foram condenados a seis e cinco anos respectivamente.
Além da prisão, Li foi multado em 60 mil RMB e Bai em 50 mil RMB, acusados de “usar uma organização xie jiao para minar a validação da lei”, apenas por guardarem os livros do CAG. Outro membro em agosto também foi condenado a 5 anos de prisão por tirar xerox de materiais do CAG, informou o BitterWinter.