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O que a Bíblia diz sobre as ‘mamães reborn’? Nicodemus explica

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A popularização das chamadas “mamães reborn” — mulheres adultas que cuidam de bonecas hiper-realistas como se fossem bebês reais — tem gerado discussões nas redes sociais e despertado reações de especialistas, influenciadores e líderes cristãos. O reverendo Augustus Nicodemus, pastor presbiteriano e uma das principais referências do protestantismo reformado no Brasil, se pronunciou sobre o tema, destacando preocupações do ponto de vista bíblico.

Em publicação feita em suas redes sociais, Nicodemus expressou cautela quanto à compatibilidade desse comportamento com os princípios cristãos de maternidade e família. “Você já viu nas redes sociais mulheres cuidando de bonecas realistas como se fossem bebês de verdade? Esse fenômeno das ‘mamães reborn’ tem se espalhado — mas será que combina com o que a Bíblia nos ensina sobre maternidade e família?”, questionou.

O pastor enfatizou que, de acordo com as Escrituras, a vocação para a paternidade e maternidade é mais do que simbólica. “A Palavra mostra que ser pai ou mãe é um chamado sagrado, não uma encenação. Quando transformamos isso em performance, corremos o risco de esvaziar o propósito divino desse papel tão precioso”, afirmou.

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Nicodemus reconheceu, no entanto, que por trás do envolvimento com bonecas reborn podem existir experiências de dor profunda. Ele mencionou situações como a infertilidade, o luto ou a solidão, que podem levar algumas mulheres a buscar conforto simbólico nesse tipo de prática. Ainda assim, o reverendo apontou que o consolo cristão não se encontra na fantasia, mas na comunhão com Deus e com a igreja.

“Por trás dessas escolhas, muitas vezes há dores profundas — como luto, infertilidade ou solidão. E como cristãos, não ignoramos a dor, mas também não a tratamos com fantasia. O verdadeiro consolo vem do Senhor, vivido na comunhão dos santos”, escreveu.

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A reflexão proposta por Nicodemus ocorre em um contexto em que temas ligados à afetividade, sofrimento e espiritualidade têm ganhado espaço nas plataformas digitais, muitas vezes revelando conflitos entre práticas culturais emergentes e ensinamentos tradicionais da fé cristã.

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