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Disputa na Bola de Neve: Justiça proíbe atos da diretoria da igreja

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Disputa na Bola de Neve: Justiça proíbe atos da diretoria da igreja

A Bola de Neve Church se pronunciou ontem, 16 de dezembro, sobre a decisão judicial emitida pela 45ª Vara Cível de São Paulo na última quinta-feira (12). O juiz Fábio Evangelista de Moura determinou que a atual diretoria da igreja está proibida de realizar atos em nome da instituição.

A decisão ocorre em meio a uma disputa interna pela liderança após a morte do fundador Rinaldo Seixas, conhecido como apóstolo Rina.

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Em comunicado oficial, a igreja reafirmou que a pastora Denise Seixas, viúva de Rina, havia renunciado ao cargo de vice-presidente em 27 de agosto deste ano, antes do falecimento do fundador. O apóstolo Rina morreu em 17 de novembro, vítima de um acidente de moto em Campinas (SP).

Disputa Judicial

Nos dias seguintes à morte de Rina, o diretor financeiro da igreja, Everton Cesar Ribeiro, entrou com um pedido de reintegração de posse da instituição, acusando Denise Seixas de tentar assumir o controle da igreja. Em resposta, no dia 29 de novembro, Denise moveu uma ação judicial solicitando a anulação da reintegração de posse.

Segundo a Igreja Bola de Neve, a decisão da 45ª Vara Cível não reconhece Denise como presidente. Em nota, a instituição afirmou: “A referida decisão judicial não a reconhece como presidente, diferentemente do que afirmam os advogados da pastora, e será revista por instância superior, uma vez que o próprio juiz se declarou incompetente para julgar o caso”.

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Outro desdobramento relevante ocorreu na 12ª Vara Cível de São Paulo, também no dia 12, que deferiu a reintegração de posse do prédio-sede da igreja. A instituição declarou que Denise Seixas teria invadido o local após o início da disputa.

Defesa de Denise Seixas

O advogado de Denise, Anderson Albuquerque, afirmou que a pastora assumiu a liderança da igreja conforme previsto no regulamento interno da instituição. Segundo ele, o estatuto coloca o vice-presidente como sucessor automático em caso de vacância da presidência. Albuquerque ainda acusou a diretoria de tentar se apropriar indevidamente do cargo.

Além de suspender os atos da diretoria, a decisão da Justiça prevê punições em caso de descumprimento. O desfecho da disputa e a definição oficial sobre a liderança da igreja serão determinados em instâncias superiores.

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