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Bruna Marquezine é criticada por sexualizar em fantasia de Halloween

A atriz se vestiu de enfermeira sexy e causou revolta entre os profissionais da área.

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Bruna Marquezine com fantasia de enfermeira sexy (Foto: Reprodução/Instagram)

Neste Halloween, a atriz Bruna Marquezine gerou polêmica com a escolha da fantasia. Ela se vestiu de “enfermeira sexy” e causou revolta entre os profissionais da área que consideraram um desrespeito com a enfermagem.

Na terça-feira (2), o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) se manifestou sobre o caso em uma publicação, afirmando que as “fantasias de enfermeira desvalorizam o profissionalismo da enfermagem”.

“Fantasias de enfermeira desvalorizam o profissionalismo da enfermagem. A enfermagem é uma profissão que exige conhecimentos técnicos, anos de estudo e muito empenho e dedicação em seu cotidiano. Além disso, por ser uma categoria predominantemente feminina, com mais de 80% de mulheres, sofre os impactos das desigualdades de gênero, o que inclui episódios de violência e assédio. Por esses e muitos outros motivos, é inadmissível que a fantasia de enfermeira, utilizada em carnavais, festas de halloween e sátiras continue sendo tolerada pela sociedade, sobretudo por formadores de opinião”, diz nota do Coren.

O órgão ainda destacou o mesmo episódio com as atrizes Giovanna Ewbank e Ingrid Guimarães, que se retrataram por ter usado a imagem da profissão com conotação sexual. E citou postagens da influenciadora Cátia Damasceno sobre a fantasia, e Thais Massa que também se fantasiou como tal.

“Repudiamos veementemente essa conduta, pois ela incentiva a sexualização de uma categoria que há décadas luta por valorização e respeito. São trabalhadoras que enfrentam sucessivas jornadas de trabalho, em seus lares e no cotidiano profissional e que não merecem ou devem ser estereotipadas dessa forma. O Coren-SP defende que todo o humor e diversão são válidos desde que não prejudiquem ou provoquem qualquer impacto negativo na vida do próximo. Por isso faz um apelo à sociedade e aos formadores de opinião: respeitem e valorizem as mulheres da enfermagem”.

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