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Cresce o número de jogadores que se reúnem em grupos de oração
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O fortalecimento dos grupos de oração em clubes de futebol no Brasil reflete uma tendência crescente dentro da comunidade esportiva, acompanhando o avanço do movimento evangélico no país. Essas reuniões têm se tornado pontos de apoio espiritual e emocional para jogadores e funcionários, especialmente aqueles que lidam com a distância da família e as pressões da carreira.
Entre os exemplos mais notáveis estão as iniciativas lideradas por Matheus Lira, volante do Madureira, e Paulinho, lateral do ASA de Arapiraca. Os encontros, conhecidos como células, incluem orações, leituras bíblicas e louvor, mas também cumprem um papel de acolhimento diante de dificuldades pessoais. “Muitos estão longe da família e precisam de consolo”, explicou Paulinho.
Com uma década de atuação nesses encontros, Lira relatou um episódio ocorrido em 2023, quando prestou auxílio a um jogador do Nova Venécia (ES) que manifestou pensamentos suicidas. “Levei ele até um pastor de confiança e mantivemos contato até hoje”, afirmou.
Evangelismo no futebol
Além das reuniões de oração, alguns atletas têm expandido essas iniciativas por meio de projetos missionários. Lira criou o “Missionário de Chuteiras”, enquanto o atacante Jefferson e sua esposa, Joana, lideram o “Futebol com Propósito”. Esses projetos são abertos a todos os jogadores, independentemente da religião, com o objetivo de promover união e suporte mútuo.
Psicólogos veem essas iniciativas como um suporte adicional ao acompanhamento profissional, ressaltando que a fé pode ser um fator positivo na estabilidade emocional dos atletas. Segundo Rodrigo Pieri, especialista em psicologia do esporte, em entrevista ao jornal O Globo: “O acolhimento fraterno e religioso tem sua importância, mas não substitui o trabalho de um psicólogo”.
O ex-jogador Magno Alves, que organizava grupos de oração tanto no Brasil quanto no Catar, foi um dos pioneiros nesse movimento. “O futebol envolve muita pressão. Cuidar do lado emocional é fundamental”, destacou ele, reforçando o impacto positivo dessas células na vida dos atletas.
O crescimento dessas iniciativas dentro do futebol evidencia um aspecto muitas vezes ignorado no ambiente esportivo: a busca por equilíbrio espiritual e emocional como parte fundamental da carreira dos jogadores.
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