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China pede para o Brasil “confiar” no Partido Comunista

Embaixador chinês pede “harmonia” e “confiança mútua”.

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Presidente Jair Bolsonaro e o ditador Xi Jinping (Foto: Alan Santos/PR)

Em um artigo publicado pelo embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, ele pede para qeu o país “fortaleça a confiança mútua” no Partido Comunista da China (PCCh) e em suas autoridades do regime ditatorial.

O artigo “Pensamento de Xi Jinping: Na vanguarda do seu tempo e com uma visão mundial”, publicado na revista Veja nesta quarta, 23 de junho, Wanming pediu harmonia entre as duas nações.

“Maiores países em desenvolvimento nos hemisférios Oriental e Ocidental, a China e o Brasil definem suas vias de desenvolvimento e filosofias de governança conforme seus respectivos solos históricos e culturais, mas partilham objetivos comuns na busca da prosperidade nacional e do bem-estar social. Diante das novas conjunturas, torna-se ainda mais necessário para as duas partes intensificar a aprendizagem um com o outro e fortalecer a confiança mútua”, escreveu o diplomata.

Apesar das graves acusações de crime contra a humanidade, perseguição religiosa, censura e a possível culpa pela disseminação do coronavírus, o embaixador disse que o Partido Comunista da China tem o compromisso de defender “o povo”, “a saúde” e a “dignidade de cada cidadão”.

“O Partido Comunista da China, sempre com o foco no povo, preserva a saúde e a dignidade de cada cidadão, e conta com a aprovação e o firme apoio da população”, disse.

Defendendo o “pensamento de Xi Jinping”, o diplomata afirmou que ele pretende construir “harmonia universal” e criticou a “mentalidade da Guerra Fria”.

“O terceiro ponto é manter o compromisso com o bem do mundo. Construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade é o conceito central do pensamento de Xi Jinping sobre diplomacia. Ele se baseia no ideal da civilização chinesa de buscar a ‘harmonia universal’ e transcende a limitada mentalidade da Guerra Fria e do jogo de soma zero”, destacou.

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