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Após rebeldia, Clara Tannure busca reconciliação com Deus

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Clara Tannure, filha da cantora e palestrante Helena Tannure, compartilhou em entrevista recente detalhes de sua trajetória pessoal e espiritual, marcada por um período de rebeldia, mágoa e distanciamento da fé.

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Atualmente, a artista tem buscado a Deus, intensificado suas orações e se reconectado com valores espirituais.

Em 2019, Clara lançou uma música de caráter secular e afirmou que não tinha intenção de voltar à igreja. Pouco tempo depois, exibiu uma Bíblia pintada com as cores do movimento LGBT, chamando o ato de “profético”. Agora, em uma reflexão sobre sua história, ela reconheceu que essas atitudes foram expressões de protesto:

“Houve um momento em que eu senti um grande rancor pelos crentes. Eu estava muito machucada por várias coisas que aconteceram, por diversas injustiças que presenciei. Não foi algo específico, mas várias pequenas situações que me fizeram pensar: ‘Isso não está certo, ninguém faz nada’.”

Clara também destacou que enfrentava uma crise de identidade: “Foi quando decidi abraçar quem eu era, dizendo para mim mesma: ‘Odeio todos vocês que não me permitiram ser eu’. Passei por um período de rebeldia.”

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Flerte com o ateísmo

Durante esse tempo, Clara revelou que suas mágoas a levaram a questionar a existência de Deus e a flertar com o ateísmo: “Cheguei a desacreditar completamente, afirmando que Deus não existia.” Contudo, mesmo nessa fase, ela manteve uma rotina de leitura bíblica e orações, apesar da resistência inicial. A artista destacou que, ao longo do tempo, começou a refletir e discernir entre os erros humanos e a essência divina: “Aprendi que é preciso separar as coisas, pois há o joio e o trigo.”

O vazio existencial tornou-se um ponto de virada, como descreveu: “Passei a viver uma vida de excessos, buscando o mundo de forma quase perigosa. Apesar disso, comecei a sentir um vazio. Faltava algo que me fortalecesse.”

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Reconciliação e redescoberta da fé

A reconciliação espiritual de Clara passou por um processo de busca pessoal. Ela destacou momentos de conexão na natureza e visitas a diferentes contextos religiosos como partes essenciais dessa redescoberta:

“Comecei a meditar e a buscar momentos de conexão na natureza. Esses momentos despertaram em mim um senso de completude.”

Ainda que critique aspectos da religiosidade evangélica, Clara ressaltou a importância de uma relação genuína com Deus: “É possível ter um relacionamento com Deus, mesmo sem a validação das pessoas. Hoje, prefiro buscar uma conexão verdadeira com Deus e comigo mesma.”

A artista compartilhou que a fé tem sido um alicerce: “Nos momentos de aperto, clamo: ‘Deus, me ajude!’. E, nesses momentos, sinto força e consolo.”

Caminhos futuros

Clara revelou que está gestando seu primeiro álbum, que abordará espiritualidade: “Sempre gostei muito de pop e já trabalhei com estilos variados. Agora, estou explorando algo mais meditativo e, talvez, até louvor.”

Ela finalizou destacando a importância da comunhão: “Encontrar uma rede de apoio é essencial. A fé nos ajuda a seguir em frente, a brilhar, a sermos felizes.”

A trajetória de Clara Tannure reflete um processo de reconstrução espiritual, marcado por dúvidas, desafios e um desejo de encontrar significado e propósito. Como ela própria afirmou, sua busca por Deus é agora uma jornada pessoal e constante.

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