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Comissão aprova acordo de cooperação de defesa entre Israel e Brasil

Acordo foi alvo de amplo debates sobre o Estado de Israel.

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Presidente Jair Bolsonaro e Benjamin Netanyahu
Presidente Jair Bolsonaro e Benjamin Netanyahu (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, aprovou o acordo de defesa firmado entre Brasil e Israel no ano de 2019.

O Acordo de Cooperação em Questões Relacionadas à Defesa foi alvo de amplo debate, principalmente depois dos recentes conflitos entre Israel e Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza.

De acordo com o deputado Aroldo Martins (Republicanos-PR), que ficou com a relatoria do tema, o acordo irá beneficiar às Forças Armadas, como também a Base Industrial de Defesa (BID).

Ao explicar o acordo, os parlamentares destacaram que isso “contribuirá para o estabelecimento de um novo patamar de relacionamento entre Brasil e Israel, por meio da cooperação nos campos relacionados à defesa, com ênfase no intercâmbio de tecnologias, treinamento, visitas de navios e aeronaves militares, visitas mútuas de alto nível de delegações, bem como na facilitação de iniciativas comerciais relacionadas a materiais e serviços”.

Aroldo Martins desatacou que “este acordo não guarda relação com questões ideológicas, mas com o interesse do Brasil em aprofundar o processo de modernização de suas Forças Armadas por meio da alta tecnologia, algo que trará, também, ganhos enormes para o desenvolvimento tecnológico nacional”.

Há cerca de 12 anos a Israel Aerospace Industries (IAI) investe de forma estratégica na indústria do Brasil, com o objetivo de atender tanto ao mercado interno como o regional, contando com um escritório no país.

A empresa tem participação em duas importantes empresas estratégicas de defesa brasileiras: a IACIT (São José dos Campos) e a AVIONICS Systems (São Paulo).

No caso da IACIT, o grupo IAI possui, por meio de sua subsidiária ELTA, participação societária de 40% da empresa brasileira. Os outros 60% restantes permanecem com sócios brasileiros.

Também a Elbit Systems comprou a AEL Sistemas (Rio Grande do Sul), em 2010, passando a desenvolver no Brasil tecnologias para o uso no caça Gripen NG.

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