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Cristã grávida é espancada e mantida em confinamento por muçulmano
Mulher sofre hemorragia e quase perde bebê após ser sequestrada e espancada por seus empregadores.
Asma Gulfam, uma empregada cristã de 28 anos na área de Paka Ghara, no Paquistão, que trabalhava para Huda Adnan há cinco anos, informou seus empregadores no início de abril que estava grávida de cinco meses e não poderia continuar trabalhando devido a uma condição médica, mas Adnan disse que ela teria que permanecer.
Segundo Morning Star News, Adnan a acusou de roubar 1 milhão de rúpias que haviam sido deixadas em um banheiro alguns dias antes. Quando ela negou, Adnan a arrastou para um quarto onde um assistente subinspetor de polícia, Ijaz Ahmed, e outros três policiais estavam esperando junto com o marido de Adnan, Mian Adnan.
“Assim que me viram, os policiais liderados por Ijaz começaram a me insultar e amaldiçoar. Eles ameaçaram rasgar minhas roupas se eu não admitisse o suposto roubo, mas quando recusei, eles puxaram meu cabelo e começaram a me bater impiedosamente. Durante a tortura, Ijaz também tentou arrancar minhas unhas”, disse Gulfam.
Sendo assim, eles ignoraram os gritos de inocência de Gulfam, e ela começou a sangrar do útero devido aos golpes na região abdominal, mas os policiais e o marido de sua empregadora continuaram batendo nela enquanto Gulfman gritava por socorro.
“Trabalhei nesta casa por tantos anos, e nunca me acusaram de nada. Trabalhei muito e honestamente, porque para mim isso era um bom testemunho da minha fé cristã. Fui mantida como refém na casa de Huda durante todo o tempo no qual fui repetidamente torturada. Meus agressores me repreenderam por ser cristã e disseram que ninguém poderia me salvar até que eu confessasse”, ela disse.
Desse modo, Gulfam disse que eles a mantiveram contra sua vontade por oito dias e a espancaram repetidamente. Quando seu marido foi à delegacia de polícia para relatar seu desaparecimento, os policiais o prenderam. Eles o mantiveram em confinamento ilegal por uma semana e o libertaram apenas quando sua saúde piorou. Seu marido a levou às pressas para um hospital público.
Assim, um exame médico mostrou que ela havia sido agredida fisicamente, e os médicos conseguiram salvar a vida de seu bebê, que estava em risco. Gulfam foi à polícia, relatando a brutalidade e o confinamento ilegal a um oficial de polícia do distrito de Sialkot em 10 de maio. O oficial do distrito ordenou uma investigação, mas os policiais rejeitaram sua queixa sem sequer questioná-la.
Por fim, sua tentativa de obter justiça enfureceu seus ex-empregadores, que registraram uma acusação de roubo contra ela e seu marido em 17 de maio. O Movimento de Despertar Cristão (Maseehi Bedari Tehreek), conseguiu obter liberdades provisórias para o casal na terça-feira (23).
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