testemunhos
Cristã presa no Irã mantém fé, impacta guarda e é libertada

Naghmeh Panahi nasceu em uma família muçulmana no Irã, pertencente à linhagem de Maomé. Após migrar com os pais e o irmão para os Estados Unidos ela ouviu pela primeira vez a mensagem do Evangelho. O contato inicial se deu por meio da leitura da Bíblia ao lado do irmão, prática que foi interrompida quando a mãe descobriu e proibiu a conversão dos filhos ao cristianismo.
Ao ingressar na faculdade, Naghmeh passou a ter liberdade para frequentar uma igreja e retomar a leitura das Escrituras. Nesse período, declarou ter sido profundamente tocada pelo Senhor e decidiu entregar sua vida a Cristo, abandonando o Islã. Sentindo-se chamada para retornar ao Irã como missionária, assumiu o compromisso de compartilhar sua fé mesmo diante dos riscos.
Negação e arrependimento
Durante sua chegada ao Irã, autoridades da imigração exigiram que ela declarasse sua religião em um formulário oficial. Por medo de ser presa, registrou que era muçulmana. Em depoimento concedido em vídeo à missão Back to Jerusalem, no YouTube, Naghmeh relatou: “Eu estava com muito medo de ser presa”. Mais tarde, descreveu o episódio como um “momento de Pedro”, lembrando a passagem bíblica em que o apóstolo negou Jesus (Mateus 26:69-75). Em oração, pediu a Deus uma nova oportunidade para não voltar a negar sua fé.
Missão e prisões
No contexto de um avivamento entre iranianos, Naghmeh – ex mulher do pastor Saeed Abedini – integrou-se ao movimento de igrejas clandestinas, levando diversas pessoas a Cristo. Seu trabalho, contudo, atraiu a atenção das autoridades, resultando em prisões repetidas. Dois anos após sua primeira detenção, durante um interrogatório da Guarda Revolucionária Islâmica, foi confrontada novamente sobre sua fé.
Conforme relatou, um oficial declarou: “Se você disser que é muçulmana, pode sair por essa porta agora mesmo. Se disser que é cristã, será torturada, estuprada e morrerá”. Naghmeh respondeu afirmando ser cristã, surpreendendo o interrogador. No mesmo momento, testemunhou sobre sua conversão a Jesus, e um dos oficiais foi impactado. Segundo ela, “no final, este homem chorou e pediu uma Bíblia e os guardas viram isso”.
De forma inesperada, Naghmeh foi libertada da prisão pelo próprio policial que a havia interrogado. “Ele não apenas me libertou, mas seu coração se abrandou em relação à Palavra de Deus e ele queria saber sobre o cristianismo”, relatou.
Atualmente, Naghmeh Panahi reside nos Estados Unidos, onde lidera um ministério voltado para o apoio a refugiados e mulheres vítimas de violência doméstica. Sua trajetória é marcada por prisões, ameaças e livramentos, mas também por uma fé que, segundo ela, se fortaleceu no testemunho diante da perseguição.

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