igreja perseguida
Departamento de Estado dos EUA aciona Nigéria por quebra de direitos religiosos
País é citado por violar a lei internacional sobre a liberdade religiosa.
A Nigéria entrou para a lista do Departamento dos EUA como um dos “países preocupantes” de acordo com a Lei de Liberdade Religiosa Internacional, e se tornou a primeira democracia a aparecer na lista. As atualizações foram feitas na segunda-feira (7) pelo secretário de Estado, Mike Pompeo.
A lista é feita anualmente e engloba os países que “se envolveram ou toleraram violações sistemáticas, contínuas e flagrantes da liberdade religiosa”, ou seja, ignoraram os direitos de seus cidadãos e não tomam uma atitude para encerrar as atividades de opressores religiosos dentro do país.
A Lei de Liberdade Religiosa Internacional é de 1998, foi nos termos dessa lei que os Estados Unidos apontaram os países, entre eles se destacaram Bruma, China, Eritreia, Irã, Nigéria, Coreia do Norte, Paquistão, Arábia Saudita, Tajiquistão e Turcomenistão.
Pompeo foi elogiado pelo presidente da Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional, Gayle Manchin a ter adicionado a Nigéria à lista, pois segundo ele deste 2009 ela está sendo solicitada para tal, devido suas tolerâncias as violações flagrantes da liberdade religiosa em seu solo.
Manchin salientou a importância até dos países democráticos estarem atentos as suas formas de agir para não violar os direitos dos cidadãos sobre a liberdade religiosa.
“A Nigéria é a primeira democracia secular nomeada CPC, o que demonstra que devemos estar vigilantes para que todas as formas de governo respeitem a liberdade religiosa”, concluiu.
Sobre a Nigéria, o reverendo Johnie Moore, defensor internacional da liberdade religiosa e atuante na Comissão dos EUA sobre o assunto, disse recentemente a um jornal que o país se deteriorou tanto que: “milhares de igrejas foram incendiadas, crianças massacradas, pastores decapitados, e casas e campos incendiados às dezenas de milhares, com pessoas sendo alvo apenas de sua fé cristã”.
O The Christian Post reportou que testemunhas relataram a negligência do governo nigeriano em proteger os seus cidadãos, e que os grupos extremistas dominam as regiões do país, enquanto o governo não faz nada para impedir os massacres e ataques a população, principalmente os cristãos.