sociedade
Embaixada dos EUA no Vaticano hasteia bandeira LGBT
O governo Biden permitiu que as embaixadas hasteassem a bandeira LGBT até o final do mês de junho.
Nesta terça-feira (1), a Embaixada dos Estados Unidos na Santa Sé tuitou sobre o Mês do Orgulho LGBT com uma foto que mostra a bandeira de arco-íris hasteada, movimento que muitos criticam por se opor aos ensinamentos bíblicos.
“A Embaixada dos Estados Unidos na Santa Sé celebra o #MêsdoOrgulho com a bandeira do Orgulho em exibição durante o mês de junho. Os Estados Unidos respeitam a dignidade e a igualdade das pessoas LGBTQI +. Os direitos LGBTQI + são direitos humanos”, tuitou a Embaixada dos EUA.
O ato foi apoiar o mês do Orgulho – junho – que acontece em todo o mundo, simbolizando uma série de brigas violentas que aconteceu na madrugada de 28 de junho de 1969 entre a polícia e ativistas gays em frente ao Stonewall Inn, um bar gay de Greenwich ,em Nova York.
O autor de Crianças Católicas, John McNichol, postou em uma mídia social que estava “completamente enojado” com a ação e acrescentou:
“Na minha opinião, dada a posição da fé católica sobre a atividade homossexual, tal ação tem menos em comum com a obtenção e promoção de direitos iguais para as pessoas do que um tapa na cara da fé católica por suas posições”.
Vaticano se mantém firme a oposição homossexual
No mês de março o Vaticano se manteve firme em se opor a união homossexual, declarando que qualquer benção para o casal não é válida aos olhos da igreja.
O Catecismo 2357 da igreja Católica, afirma que que o comportamento homossexual é contrário a lei natural: “Eles fecham o ato sexual ao dom da vida. Não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual genuína. Em nenhuma circunstância podem ser aprovados”.
O comentarista Erick Erickson também deu sua opinião nas redes sociais: “Os Estados Unidos também hastearão a bandeira do arco-íris em suas embaixadas da Arábia Saudita e do Paquistão ou apenas sinalizarão de maneira virtuosa que ninguém responderá à sua manobra de relações públicas?”, perguntou.
Na era Trump apenas as bandeiras dos EUA poderiam ser hasteadas nas embaixadas, porém em abril o governo Biden permitiu que as bandeiras LGBT fossem hasteadas de 17 de maio até o final de junho, segundo o The Christian Post.
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