educação financeira
Ensinar é melhor do que apenas dar ao próximo
Hoje gostaria de falar de presentear as pessoas. É um ato totalmente louvável, uma vez que, no nascimento de Jesus de Nazaré, os Reis Magos ofereceram três presentes ao menino Jesus: ouro, incenso e mirra. Poder dividir é uma dádiva que deve ser tomada como um princípio.
Todavia, muitas vezes, nos preocupamos tanto em agradar o próximo que nos esquecemos de nós, de nossa igreja ou de nossa família, e esse é um erro crucial. Nascemos para doar, mas temos que ter também noção de nossas obrigações com a família e para servir o senhor, como ocorre com o dízimo.
Assim, é fundamental controle sobre esses gastos estabelecendo limites e, principalmente, controlando os seus sonhos. Outro ponto que muito nos doamos e que é necessário muito cuidado é com o empréstimo de dinheiro aos conhecidos. Por mais que possa parecer um ato de bondade, na realidade, por trás disso está um grande erro, pois resolvemos um problema imediato da pessoa, mas não estamos ensinando a realmente melhorar sua vida financeira!
O caminho mais correto para agirmos com nossos irmão é ensiná-los a pescar e não apenas dar o peixe. Em relação aos presentes, devemos buscar sempre algo dentro de nossa realidade financeira, que não trará prejuízos aos nossos compromissos já firmados. Sugiro que sempre estabeleça uma reserva nos orçamentos para esses gastos, e também busque algo que agregue alguma coisa à pessoa.
Já em relação aos empréstimos, digo sempre para evitar. Mostre para essa pessoa os ensinamentos sobre finanças, dentro do qual ela poderá transformar sua vida financeira, estabelecendo prioridades e sonhos a serem atingidos.
Infelizmente, tenho observado nos locais que venho semeando meus conceitos de educação financeira, que, geralmente, os empréstimos aos conhecidos não só não resultam em melhorias para quem toma esse dinheiro, como resulta em maledicência, mentiras e brigas, nos levando a ações que não estão de acordo com os ensinamentos bíblicos.
Enfim, irmãos, peço que partamos para uma maior reflexão das ações que tomamos perante o dinheiro, fazendo dele não uma ferramenta para fortalecimento de nossas relações, mas sim para que atinjamos nossos objetivos pessoais ou comunitários. Nossas relações devem se fortaleçam no que realmente importa: na fé em Deus e na missão de semear sua palavra.