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EUA e Israel estudam plano B para conter Irã

EUA e Israel se preparam como aliados para combater armamento nuclear iraniano.

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Ali Khamenei
Aiatolá Ali Khamenei (Foto: Escritório do Líder Supremo do Irã/AP)

Estados Unidos e Israel declararam na quarta-feira que estão explorando um Plano B para lidar com o Irã se a República Islâmica não retornar às negociações para salvar o acordo nuclear de 2015.

Antony Blinken, secretário de Estado, e o ministro das Relações Exteriores israelense Yair Lapid, disseram que as discussões começaram entre os dois países sobre outras opções caso o Irã rejeite uma oferta para voltar ao cumprimento do acordo se os EUA voltarem.

As opções não foram detalhadas, mas existem diversas opções não diplomáticas que poderiam ser consideradas, desde sanções intensificadas até ações secretas ou militares. Uma prioridade do governo Biden tem sido reviver o acordo e abandonar esse objetivo seria um golpe para seus objetivos de política externa.

De acordo com a CBN News, Israel nunca fez parte do acordo nuclear, do qual o ex-presidente Donald Trump se retirou em 2018, e seu ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi um dos principais opositores do acordo negociado pelo governo Obama.

Blinken e Lapid observaram com o ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, em uma conferência de imprensa conjunta no Departamento de Estado, que todos os três concordaram em tentar expandir os chamados Acordos de Abraão, da era Trump, que normalizaram as relações entre Israel e os Emirados Árabes Unidos e outros Estados árabes.

Seus comentários vieram quando o Irã insinuou que estaria pronto para retornar às negociações indiretas com os EUA em Viena, mas não se comprometeu com uma data. O Irã continuou a infringir os limites das atividades nucleares que haviam sido estabelecidos pelo acordo.

Blinken reiterou que a janela para o Irã retornar ao acordo está se fechando, mas novamente se recusou a dizer uma data, dizendo apenas que estão preparados para recorrer a outras opções se o Irã não mudar de rumo, e que consultas com aliados e parceiros fazem parte disso.

“Estaremos preparados para nos adaptar a uma realidade diferente na qual temos que lidar com todas as opções para abordar o programa nuclear iraniano se ele não estiver preparado para voltar”, disse Robert Malley, enviado especial do governo para as negociações com o Irã.

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