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Evangélicos que apoiaram Biden agora se sentem “usados e traídos”

Grupo que apoiou democrata reclama de pauta pró-aborto.

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Joe Biden na Igreja (Foto: J. Watson/AP Photo)

Líderes evangélicos que apoiaram Joe Biden para a Presidência da República dos Estados Unidos, mesmo com o seu histórico negativo, agora dizem que se sentem “usados e traídos” pelo presidente americano, já que ele tem avançado com medidas para facilitar cada vez mais o aborto, incluindo com financiamento público.

A maioria dos líderes que apoiaram a candidatura do democrata contra Donald Trump são ligados à iniciativa Evangélicos Pró-Vida e agora sentem que erraram.

O governo Biden declarou recentemente que apoiaria um projeto de lei de alívio da covid-19 que revogaria a Emenda Hyde, que limita acesso ao aborto, proibindo o financiamento federal do assassinato de bebês no ventre materno.

No site Evangélicos Pró-Vida com Biden, os líderes evangélicos argumentam que “se sentiram usados e traídos”, mas que eles “não têm intenção de simplesmente assistir a esse tipo de esforço acontecer do lado de fora”.

“Muitos evangélicos e católicos correram riscos para apoiar Biden publicamente. O presidente Biden e os democratas precisam honrar sua coragem”, diz a declaração. 

“Apelamos ao presidente Biden para honrar seu compromisso conosco e exigir imediatamente que a Câmara dos Representantes aplique a linguagem Hyde ao American Relief Package”, continuou.

Apesar de serem minoria no segmento, os evangélicos pró-vida que apoiaram Biden agora declaram que “não é hora para uma mudança radical na política de aborto de longa data” e apelam para que os democratas do Congresso “exigissem a inclusão da Emenda Hyde”.

Eles alertaram que se “isso não for feito, levantará a questão de se ainda somos ou não bem-vindos no Partido Democrata”.

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